Por que os pais estão deixando a escolha dos nomes dos filhos na mão de consultores?

Hey humano! Eu gosto muito de música e talvez, você também. Tava pensando em toda semana add a música que rola aqui no meus fones enquanto escrevo. A dessa semana foi “Great American Novel”. Bora pra news?

📵 Segure o feed - Redes sociais potencializam colapso de crises de confiança com bancos

O Bitcoin e o dinheiro guardado no banco são coisas que existem e têm valor porque decidimos coletivamente acreditar nisso. Mas o surto coletivo de confiança pode estar ameaçado pelas redes sociais.

O Silicon Valley Bank, a segunda maior falência bancária da história dos EUA, estava sólido em um dia e no outro acordou com um pânico social de pessoas querendo retirar suas economias. Em relatório, o banco apontou um dos culpados para justificar a má gestão: as redes sociais, entre elas o Twitter, que, dada a velocidade de compartilhamento e a diversidade de interpretações, estimularam o caos e assustaram as pessoas, levando-as a retirar dinheiro.

Por que isso é quente?

Embora a má gestão tenha causado o colapso do Silicon Valley, as redes sociais devem ser consideradas como uma ameaça na análise SWOT. Um exemplo disso é a comunidade do Reddit que inflacionou as ações da GameStop. Ter um número de tweets que sugiram que algo pode ruir é preocupante a ponto de a verdade ser questionada. Ter uma plataforma de monitoramento é uma ferramenta necessária para as marcas com visibilidade. Como diz Flávio Augusto, estabilidade não existe.

👶🏼 Naming Baby - O fascínio cultural pela singularidade criou uma nova profissão: consultores de nomes de bebê

Se você tem um nome parecido com Robisvaldo, provavelmente faltou ao seus pais algo como... uma consultoria de nomes?

Sim, essa é uma nova tendência fomentada pelo TikTok. Uma série de criadores nesse nicho estão acumulando seguidores e lucrando com consultorias que orientam os pais a selecionarem nomes. Basicamente, temos um fascínio cultural pela singularidade. Taylor A. Humphrey presta consultoria de nomes desde 2018 e arrecada de US$350 a US$30.000 trabalhando com "branding de nomes de bebês" para influenciadores.

Por que isso é quente?

Escolher o nome dos filhos tem sido um processo semelhante a nomear produtos de uma empresa. Afinal, um bom nome é decisivo para o sucesso de um ser humano. Por que se dar ao trabalho de mudar seu nome de Larissa para Anitta se você já pode nascer com o nome de uma artista? Em um mundo em que os influenciadores produtizam os filhos desde o nascimento, a escolha de um nome estratégico era o que estava faltando. Isso abre espaço para um mercado fértil e demonstra o poder do TikTok em alimentar mercados de nicho.

🤳🏼 Criadores - As marcas estão pagando os influenciadores por resultado com marketing de afiliados

A ideia de ganhar dinheiro com patrocínios de marcas apenas por ter um rosto bonito ou ser engraçado pode estar ficando para trás.

Algumas marcas estão optando por pagar influenciadores de forma variável através de programas de afiliados. Essencialmente, isso permite que os influenciadores ganhem uma parte da receita através dos links que eles ajudam a divulgar. De 3.500 profissionais entrevistados, 53% disseram que pagam aos criadores com base na porcentagem de vendas geradas através do conteúdo social. Isso implica em olhar para os criadores que impactam significativamente a jornada de compra do consumidor.

Por que isso é quente?

A recessão faz com que as marcas trabalhem de forma mais eficiente. Para influenciadores que têm uma audiência sólida, isso não é um problema. No entanto, para outros, isso significa ameaça ao emprego. Nesse sentido, também se torna mais vantajoso para os nano-influenciadores, que historicamente têm um poder de conversão maior para vendas do que os macro-influenciadores. Os mega-influenciadores, por outro lado, ficam com o papel de gerar reconhecimento de marca.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Autodepreciação: A empresa Oatly, que produz leite à base de plantas, criou toda a sua campanha de marketing em torno da estratégia autodepreciativa. Isso envolveu a criação de um site com artigos que falam mal da marca e uma campanha no Super Bowl que esgotou as vendas de camisetas. É uma abordagem ousada e interessante para ser estudada.

Wikiped-IA: A Wikipedia está em dúvida se deve usar IA. Por um lado, a IA ajuda os editores a editar e gerar conteúdo, mas por outro lado, ela também gera dados imprecisos que, no final das contas, exigem mais trabalho de revisão. (Não gostaria de estar na pele de quem substituiu um redator pelo Chat GPT.)

Check azul do Gmail: O Twitter criou um monstro. O Google está implementando um recurso que verifica a legitimidade das marcas para evitar spam. Depois da verificação, o endereço de e-mail legítimo recebe um check azul ao lado do endereço de e-mail.

Chat GPT privado: A Microsoft está planejando oferecer uma versão privada do chatbot ChatGPT para bancos, prestadores de serviços de saúde e outras organizações. O objetivo é evitar vazamento de dados e seguir a conformidade regulatória.

Bluesky: Jack Dorsey, o ex-CEO do Twitter, criou uma nova rede social semelhante ao Twitter. Ela está em fase beta de teste e já possui 360 mil downloads. A adesão tem sido semelhante ao Clubhouse, com exclusividade de convites.

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