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Por que o cinema está apostando loucamente em estratégias de marketing?
Na edição 34o da Gossip Marketing: estudo prevendo o futuro de IA e violações do Google nas regras de anúncios e muito mais...

Olá humano! Quero dar boas-vindas ao pessoal que está chegando. Aconchegue-se e pegue seu fone de ouvido para me acompanhar na música que usei para escrever esta news. Bora para mais uma edição?
Resumo para preguiçosos:
Cinema apostando loucamente em marketing
Estudo indica como será o futuro com a IA
Google viola regras de anúncios
🎞 Sou a Barbie Girl - Por que o cinema está apostando loucamente em estratégias de ativação de marca?
Essa semana eu vi um outdoor de Barbie rolar no meu feed. Precisei ir nos comentários para descobrir que era do filme, mas aparentemente a rede inteira sabia do que se tratava. (meu referencial para animação é realmente decepcionante).
Além do outdoor minimalista, existem pelo menos mais 27 ações que foram contadas pelo Moshe Isaacian. Vai desde a casa da Barbie que pode ser alugada no Airbnb até embalagem de carne? Loucura! Em outras palavras, o The Future Party explica: "em um mundo onde até mesmo as marcas mais famosas podem se perder no barulho, aquelas que podem parecer mais premium estão realizando acrobacias únicas."
Por que isso é quente?
No geral, os filmes que possuem franquia estão apostando fortemente em marketing para gerar mídia espontânea. A Paramount arriscou em uma das ações para divulgar Pânico 5, realizar chamadas personalizadas de Ghostface. Enquanto a Netflix "soltou" a mão de Wandinha pelas ruas de Nova York, e mais recentemente, colocou um outdoor interativo na rua com Chris Hemsworth suando para a divulgação de Resgate 2. O streaming modificou em alguns aspectos a relação do cinema com o público, que diante do excesso de títulos, precisou aprimorar ainda mais suas estratégias. O mercado de lançamento digitais se inspirou fortemente em princípios do cinema no passado, e agora, seria inteligente observar outra vez para aprender.
🤖 Robô, você é o futuro? - Um estudo dos últimos 10 anos pode falar como vai ser os próximos 10 anos com IA
É apocalíptico abrir qualquer rede social que permita expressar opinião e não se deparar com o horror das pessoas temendo serem substituídas por IA. Não, isso não vai acontecer. Trago notícias otimistas de que pode acontecer o contrário, na verdade.
Um grupo de economistas analisou o mercado de trabalho europeu entre 2011 e 2019, período em que a aprendizagem profunda de IA estava acontecendo. Ela estava na automação de tarefas, transcrição, recomendação de feed, etc. As preocupações de antes são as mesmas que se fazem presente hoje. A análise concluiu que onde era previsto que a IA fosse reduzir empregos não se concluiu, e em áreas que demandam qualificação houve um aumento de 5% por esses profissionais. Naquela época, os especialistas previam o fim da profissão de radiologista e olhe só, você ainda precisa deles. (viu, redator?)
Por que isso é quente?
Parece bom demais pra ser verdade, mas é isso mesmo. O pessoal do The algorithmic Bridge desvendou a manobra que a OpenAI utilizou para enfiar o ChatGPT goela abaixo. Basicamente, eles deram uma de Carla Diaz criando um mistério em torno da plataforma e alimentaram a ideia de que o GPT4 era um mega modelo de 1TB, e surpresa, ele é apenas 220B. Isso significa que mais uma vez o mercado está superestimando o novo para parecer maior do que é. Além de tudo, a M3 Creative, empresa de marketing, está criando um braço de consultoria, depois de receber ligações de todo o mercado pedindo assessoria criativa, de modo que as empresas possam se destacar em meio ao mar de conteúdos de IA.
🔇Silenciados - Google pode ter uma bomba bilionária no colo para pagar se decidirem que ele violou as regras de anúncios
O maior buscador online decidiu que era uma boa ideia quebrar as regras de anúncios. Agora ele corre o risco de reembolsar os anunciantes em bilhões por seus atos. (nada mais do que justo)
Uma nova pesquisa da Adalytics descobriu que o Google colocou anúncios de vídeos em sites que não correspondem aos padrões de monetização. Nesses sites, os vídeos são pequenos, sem som e reproduzem automaticamente. Os anúncios são veiculados por meio do seu programa Google Video Partners. Entre 2020 e 2023, a pesquisa observou campanhas de mais de 1,1 mil marcas com bilhões de impressões. Em defesa, o Google minimizou as acusações alegando que a amostragem não era confiável.
Por que isso é quente?
Isso é extremamente problemático. Um grande monopólio cobrando preços premium por exposição de baixa qualidade, e quando descoberto, se isenta da responsabilidade. Quando concorrentes abocanharem esses déficits, acontecimentos como esse pesarão na confiança e na decisão de cessar o orçamento. A prova disso é o Instagram, que ameaçado pelo TikTok, resolveu esclarecer em seu blog o funcionamento do algoritmo para atrair a confiança novamente.
🔥 O que andou aquecendo por aí:
YouTube: a plataforma está lançando a ferramenta Test & Compare na versão beta para alguns criadores. Ela permite adicionar 3 imagens na thumbnail para fazer teste A/B. O lançamento oficial está previsto para 2024.
WhatsApp: ultrapassou a marca de 200 milhões de usuários ativos e ganhou novos recursos. O primeiro deles é a opção de anunciar no Instagram e no Facebook no próprio aplicativo. Segundo, as empresas poderão automatizar, segmentar e enviar mensagens personalizadas para seus clientes, mas não será gratuito.
TikTok: a rede está descontinuando o TikTok Now, clone do BeReal. Por outro lado, está lançando o Creative Challenge, um recurso que permite que os criadores enviem anúncios em vídeo para desafios de marca e ganhem dinheiro com base no desempenho do vídeo.
LinkedIn: anunciou que está mudando o algoritmo. Agora, a rede vai priorizar postagens de quem você segue e conteúdos baseados em "conhecimento e conselhos". O objetivo é silenciar aqueles posts que todo mundo odeia. (Tava na hora já)
Amazon: está lançando o "Hub Delivery", um programa que vai transformar milhares de pequenas empresas nos EUA em parceiros de entrega. (Basicamente o que o Mercado Livre já está fazendo aqui no Brasil)
Compartilhar é uma forma de amar

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