A estratégia dos streamings: sucesso ou fracasso?

Na edição 40o da Gossip Marketing: Streaming diversificando estratégias, Duolingo provando do sucesso de conteúdo, UGC e influenciadores e muito mais...

Olá humano! Eu estive à beira de desistir dessa edição. O cansaço tomou o meu corpo, mas eu gosto tanto desse projeto que não quis perder a minha ofensiva. Então aqui vai mais uma ao som de uma canção alemã.

Resumo para preguiçosos:

  • Estratégia dos streamings

  • Duolingo voando com conteúdo

  • UGC e influenciadores: uma união necessária

🤑 Entretenimento - A estratégia dos streamings: sucesso ou fracasso?

O streaming, sem dúvida, foi um divisor de águas no mundo do entretenimento. No entanto, parece beneficiar mais os usuários do que as próprias empresas.

A Apple, por exemplo, optou por ser a mais top de Hollywood, investindo nas maiores estrelas, pagando os maiores salários, além de não licenciar programas e filmes antigos. O preço disso é ser o streamer com menos assinantes e baixo engajamento na medição de audiência da Nielsen. Ainda assim, é um dos serviços mais procurados, acumulando um Oscar e 54 indicações ao Emmy desde 2019.

Por sua vez, a Netflix trilhou um caminho do meio, combinando licenciamento de parte do conteúdo com investimentos em produções originais. No entanto, pela necessidade de sobreviver com entretenimento, gerar lucro e manter os espectadores envolvidos é a única opção. Nessa jornada, a empresa percebeu que séries como "Suits," "Grey's Anatomy" e "Criminal Minds" não possuem o número de episódios à toa. Agora, para manter assinantes, a Netflix planeja produzir séries com mais temporadas e licenciar mais programas, encerrando o ciclo de tratar cada show como um sucesso antes de ser lançado.

Por que isso é quente?

Ambos os streamings provam que não existe uma abordagem certa ou errada, mas sim estratégias diferentes. A Apple busca ser a melhor, enquanto a Netflix visa ser a maior. A Apple tem recursos financeiros para permitir erros, mas almeja ter no entretenimento a mesma reputação que conquistou em celulares. Assim, não deixa margem para falhas. A Netflix, por outro lado, não possui tanta margem financeira para errar, mas experimenta com frequência para acertar o máximo possível. O fato é que ambos atuam em um negócio criativo, e para criar, é necessário ter um estoque de conteúdo que possa suprir a espera por um lançamento. Se todo próximo conteúdo tiver que ser perfeito, torna-se inviável manter a produção.

😎 Conteúdo - O Duolingo provou um argumento que toda empresa deveria provar

O Duolingo é um grande apreciador de estratégias de marketing. Desde o algoritmo até a comunicação, crescer, manter e rentabilizar são os pilares que ele tem sustentado até agora.

A estratégia de manter a ofensiva é, sem sombra de dúvida, o segredo do sucesso para manter os jogadores ativos no app. Enquanto do lado de fora, nas redes sociais, produzir conteúdo baseado em tendências e memes parece funcionar bem. A receita do app aumentou 44% e eles possuem 7,3 milhões de seguidores no TikTok. Em carta aos acionistas, o CEO atribuiu o resultado do último trimestre à capacidade das redes sociais de alcançar públicos diferentes e impulsionar o crescimento boca a boca. O segredo é simples: não se vender diretamente em campanhas sociais.

Por que isso é quente?

Ser engraçado e seguir tendências não é para toda marca. Mas, sem sombra de dúvida, produzir conteúdo é uma estratégia de médio prazo interessante para marcas que desejam ampliar o alcance e reduzir os custos com anúncios. Se o seu produto/serviço atende a diferentes públicos, então vale a pena pensar em conteúdos e comunicação que ressoem em muitas pessoas. Agora, se ele é de nicho, não há razão para o marketing se comunicar com todos.

🤔 Social - UGC vs Influenciadores: complementares ou concorrentes?

Desde que os influenciadores assumiram o papel de guiar os consumidores a desejarem o próximo item que eles não possuem, os custos com esse tipo de marketing estão aumentando cada vez mais.

Os valores de negociação com influenciadores só tendem a crescer. A cada novo dia, eles aumentam sua audiência, relevância e, consequentemente, isso impacta no preço. Além disso, os Gen Z estão ficando cautelosos com os produtos endossados por celebridades (com razão). Portanto, os profissionais de marketing buscam novas alternativas. Principalmente no setor de varejo, o conteúdo gerado pelo usuário (UGC) recorre a comunidades e pessoas com menos seguidores, que postam em suas redes parecendo mais autênticos. É pouco provável que o UGC substitua os influenciadores, mas a combinação dos dois é a chave para reduzir o orçamento e envolver todos os públicos.

Por que isso é quente?

Apesar de existirem diferentes níveis de influenciadores, a estratégia deixa a validação da marca em poucas mãos e com grandes quantias. O UGC é uma forma de pulverizar essa validação, concentrando poucos valores em muitas mãos dispostas a darem opiniões da melhor forma que encontrarem. Depoimentos, fóruns e ferramentas de monitoramento são algumas das formas de usar o UGC da melhor forma, mas, para ter o melhor resultado, utilizar os dois é a estratégia mais sábia.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

X: ainda é estranho escrever assim. Acontece que o X está testando pesquisa semântica com IA. Também está adicionando um recurso de classificação de postagem, ao visitar um perfil será possível filtrar por postagens mais engajadas, mais curtidas ou mais recentes.

Instagram: a rede quer te ajudar a não receber nudes aleatórios de estranhos. Eles limitaram o envio de DMs para apenas 1 mensagem quando a pessoa não segue você. A conversa só continua quando ela aceita e precisa ser em formato de texto. Também começou a mostrar o número de comentários e compartilhamentos.

Youtube: a plataforma está lançando uma aba "para você", onde sugere conteúdos personalizados na página inicial do canal.

TikTok: a rede está testando a importação de um podcast de vídeo completo por meio do feed RSS e vincular o link em vídeos curtos.

Whatsapp: a plataforma está lançando grupos com chat de voz, para quem está familiarizado com o Discord é a mesma ideia. Outro recurso é a opção de compartilhar a tela em chamadas de vídeo.

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