- Gossip Marketing
- Posts
- Por que a Meta alterou as regras de moderação de conteúdo depois de anos?
Por que a Meta alterou as regras de moderação de conteúdo depois de anos?
Na edição 105o da Gossip Marketing: Meta alterando regras de moderação de conteúdo, Tendências de redução de gastos, Disney levando a magia para o mar e muito mais...
Olá, humano! Eu me programei mal para retornar na semana passada, mas estamos de volta. Como passaram o fim de ano? Quais as resolução de ano novo para 2025. Comecei o ano conhecendo essa música maravilhosa. Vamos para mais uma news?
Resumo para preguiçosos:
Meta alterando regras de moderação de conteúdo
Tendências de redução de gastos
Disney levando a magia para o mar
Foi só o Trump ganhar que o Zuckito anunciou mudanças na Meta. Depois de anos restringindo conteúdo e tentando frustrar o extremismo, a plataforma anunciou mudanças. O que mudou?
A Meta revelou que vai trocar seus verificadores de fatos de terceiros por um modelo de notas de comunidade nos próximos meses, afirmando que é para combater supostos preconceitos e censura. (aham, sei)
Esse modelo de notas de comunidade é o mesmo adotado por Elon Musk no X. Curiosamente, a mudança também ajuda a reduzir o número de funcionários, que se multiplicaram nos últimos oito anos.
Além disso, a empresa transferiu sua equipe de confiança e segurança da Califórnia para o Texas, com o objetivo de evitar censura excessiva. (Detalhe: o X já tinha feito isso antes.)
As plataformas também vão ajustar os filtros de moderação automatizados para focar apenas em conteúdo ilegal ou "violações de alta gravidade", dando aos usuários mais liberdade para discutir tópicos delicados como "imigração" e "gênero".
E como não podia faltar, o conteúdo político também terá mais espaço no feed. Agora as pessoas poderão personalizar o que desejam ver.
Por que isso é quente?
Imagino que Mark Zuckerberg trocou a luta que ele estava propondo com Musk por uma masterclass de como "agradar político de direita". Considerando que o TikTok está quase saindo dos EUA, não parece o melhor momento para criar uma briga política.
Se mesmo com todas as restrições existentes ainda era possível encontrar no feed conteúdos com teor extremista, discurso de ódio e desinformação, imagina a loucura que será deixar nas mãos da própria comunidade.
É bem provável que, com a mudança, contas que antes se limitavam a postar por medo de bloqueios ganhem coragem para arriscar mais.
Vamos ver como o engajamento se comporta com o tempo...
⛔ Tendência - Consumidores estão resgatando velhas práticas para lidar com períodos de recessão
O que você pediu em suas resoluções de ano novo? Os norte-americanos já estão colocando seus desejos em prática, trazendo de volta uma tendência antiga: reduzir custos em janeiro. Mas por que isso está acontecendo?
A tendência "no spend" não é novidade. Todo janeiro, ela ganha força após os gastos excessivos das festas de fim de ano.
Embora não existam regras rígidas, o desafio é passar o mês focando no básico: mantimentos e transporte.
Participantes aderem a diferentes níveis de comprometimento, como: evitar refeições fora de casa, cortar compras extras com roupas, decoração ou itens da Amazon e reduzir compras por impulso no supermercado.
Alguns vão ainda mais longe, criando listas detalhadas do que é permitido ou proibido, incluindo limites semanais de gastos para acompanhar o progresso.
Tudo indica que os norte-americanos estão empolgados com suas metas financeiras para 2025, já que 69% planejam definir objetivos financeiros e 74% acreditam que vão conseguir atingi-los.
Por que isso é quente?
É curioso como minha geração transforma tudo em conteúdo no TikTok. Coisas básicas como caminhar, economizar ou trabalhar ganham status de tendência.
Proibições de compras e outras formas de "desintoxicação" financeira já estavam em alta há algum tempo, mas janeiro é o momento perfeito para praticar essa contenção.
Essa mentalidade de "cortar custos" pode parecer uma ameaça para algumas marcas, mas, na verdade, é uma oportunidade. Negócios que oferecem soluções econômicas, produtos reutilizáveis ou serviços acessíveis podem se conectar diretamente com esse público em busca de economia.
Com a recessão projetada para durar mais tempo, campanhas que abordem planejamento financeiro, organização e "investimentos inteligentes" têm grande potencial para conquistar consumidores interessados em maximizar seus recursos.
A chave está em entender o momento e alinhar a comunicação ao espírito de responsabilidade financeira.
🚢 Marca - Disney aposta alto em cruzeiros com o novo Disney Treasure
O novo navio de cruzeiro de última geração da Disney, o Disney Treasure, partiu em sua viagem inaugural recentemente, marcando um novo capítulo para o setor de cruzeiros. O que a marca da magia está aprontando?
O Disney Treasure encapsula a magia que a gigante do entretenimento está levando para o alto-mar, e não faltam motivos para ele fazer sucesso.
O cruzeiro é um playground para os fãs da Disney, com personagens fantasiados, Mickeys escondidos, cornetas tocando músicas icônicas dos filmes e ambientes completamente imersivos.
Experiências únicas incluem um restaurante temático de Coco que transporta os visitantes para o universo do filme com shows musicais ao vivo, além de um bar inspirado na Haunted Mansion, onde fantasmas aparecem em espelhos e as decorações mudam com o tempo.
O navio estreou o novo show ao estilo Broadway The Tale of Moana, que é tão grandioso que poderia facilmente migrar para os parques ou para os próprios palcos da Broadway no futuro.
Embora a Disney Cruise Line exista desde 1998, a empresa está acelerando o ritmo nesta década, planejando dobrar sua frota até 2031 — com mais dois novos navios previstos para zarpar ainda este ano.
Por que isso é quente?
O foco nos cruzeiros tem tudo para se tornar um dos maiores motores de crescimento da divisão de experiências da Disney. Com um investimento de US$ 60 bilhões, a Mouse House deixa claro que está redobrando sua aposta em experiências presenciais e inesquecíveis.
Os cruzeiros podem ser vistos como versões itinerantes dos icônicos parques temáticos da Disney — uma maneira de levar a magia e o encanto para além das fronteiras fixas dos complexos tradicionais.
Segundo o analista do Morgan Stanley, Ben Swinburne, a divisão de cruzeiros da Disney tem o potencial de gerar impressionantes US$ 10 bilhões em receita e US$ 3 bilhões em EBITDA até 2031. Para colocar em perspectiva, esse desempenho financeiro supera os retornos atuais de toda a ESPN.
Com uma expansão tão ambiciosa e a promessa de experiências únicas, não será surpresa se você começar a sonhar com um cruzeiro Disney em 2025... tenha filhos ou não. Afinal, a magia agora está ancorada em alto-mar.
🔥 O que andou aquecendo por aí:
BYD: criou um supercarro elétrico capaz de pular buracos. (Será que os carros elétricos vão resolver todos os problemas dos carros a combustão?)
TikTok: o caso de sua possível proibição nos EUA começou na sexta-feira, na Suprema Corte. (O relógio está gritando tic-tac.)
Round 6: tornou-se a segunda temporada de TV mais popular da Netflix, com 126,2 milhões de visualizações acumuladas.
Getty Images: planeja se fundir com seu rival Shutterstock para criar uma gigante de banco de dados de imagens. (Separados já são caros, imagina juntos.)
L'Oréal:desenvolveu uma tecnologia de mesa capaz de analisar a pele dos clientes e oferecer recomendações de produtos.
Caso você seja novo (a):
Minha missão é reduzir o barulho gerado pelo excesso de informação, engajando na criação de um ambiente mais criativo por meio da curadoria e criação de conteúdo de valor.
Como posso te ajudar:
Acesse gratuitamente a caixa de ferramentas para sobreviver ao digital.
Acesse gratuitamente o board de referências para se inspirar.
Acesse gratuitamente o template de notion do Linkedin para começar a criar.
Acesse a playlist da Gossip Marketing
Procurando um profissional de marketing para a sua empresa? Entre em contato para patrocinar sua vaga.
❤ Compartilhar é se importar
Não seja a pessoa mesquinha que retém a informação só para si.
Se essa edição ampliou o seu repertório ou trouxe novas perspectivas, retribua isso para outra pessoa compartilhando.
Se você gostou desta edição, deixe-me saber nos comentários ou respondendo esse e-mail. Te vejo na próxima segunda!
Reply