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TikTok banido: O que está acontecendo nos EUA depois desse grande evento?
Na edição 106o da Gossip Marketing: TikTok banido: O que vem a seguir?, Honda lança um carro com chatbot, Aplicativos que promovem encontros sociais e muito mais...
Olá, humano! Se você está lendo isso na segunda-feira, significa que o evento do ano chegou: o apagão do TikTok. Isso não ironicamente combinou muito com a música que estampa trends e que me deixou viciada nesta semana. Vamos pra mais uma edição? mais uma news?
Resumo para preguiçosos:
TikTok banido: O que vem a seguir?
Honda lança um carro com chatbot
Aplicativos que promovem encontros sociais
Depois de tanto falar sobre esse assunto, ele finalmente (e infelizmente) aconteceu. O que rolou nas últimas semanas até o dia do bloqueio?
Primeiro, vamos alinhar: Apple e Google tiveram que remover o TikTok ontem (19 de janeiro) de suas lojas ou pagar multas de US$ 5.000 por usuário americano — o que poderia chegar a centenas de bilhões de dólares.
Isso significa que o aplicativo pode continuar nos celulares, mas não será possível baixá-lo, atualizá-lo ou acessá-lo via web. É apenas uma questão de tempo até ele se tornar obsoleto.
A única forma de continuar usando? VPN.
Antes do bloqueio, algumas coisas bem curiosas aconteceram:
A China começou a discutir a possibilidade de permitir que a ByteDance venda suas operações nos EUA. Isso gerou todo tipo de especulação, com nomes como Elon Musk, por sua proximidade com Donald Trump, e até MrBeast, aproveitando a oportunidade para se autopromover.
Uma nova tendência surgiu: "Adeus ao meu espião chinês", com memes que ironizam as alegações de que Pequim usava o aplicativo para espionagem.
Outros baixaram o Red Note e o Duolingo para aprender mandarim e mandar um recado claro: estão cagando para a segurança nacional.
E, para apimentar a situação, o senador Ed Markey (D-MA) apresentou uma lei para estender o prazo da ByteDance, concedendo 270 dias extras para desinvestir.
Por que isso é quente?
Trump assume a presidência exatamente no dia em que esta news é publicada (20 de janeiro). Logo após a remoção do aplicativo das lojas, ele se posicionou como "salvador da pátria" ao postar no Social Truth:
"Emitirei uma ordem executiva na segunda-feira para estender o prazo antes que as proibições entrem em vigor, para que possamos negociar um acordo que proteja nossa segurança nacional." (Alguém aí começou a semana com mais trabalho que você, hein?)
No meio desse chorôro todo, o maior beneficiado foi o Duolingo, que relatou um aumento de 216% no aprendizado de mandarim na plataforma no último ano, com o maior salto acontecendo neste mês. Além disso, os downloads cresceram 36%. Isso aconteceu porque o Red Note possui o mandarim como idioma principal e os downloads disparam ao mesmo tempo que os do Duolingo.
Lições aprendidas:
O amor pelo TikTok e pelo entretenimento está acima de qualquer questão de segurança nacional.
Enquanto esse assunto não se resolver, investidores, marcas e criadores vão continuar explorando o tema para atrair curiosos e alavancar suas promoções.
Para investidores, caso a plataforma seja comprada, este pode ser o maior negócio em tecnologia de todos os tempos (talvez mais superfaturado que o normal).
Para os políticos, ninguém quer ser responsável por aprovar a proibição e enfrentar a ira de 170 milhões de usuários americanos.

🚗 Tendência - A Honda quer que você tenha um acompanhante permanente no banco do carona
Dos mesmos criadores de "o celular é uma extensão do corpo", chega a nova promessa: tornar o carro inseparável do humano. O que rolou?
A Honda revelou na CES 2025 (o maior evento de tecnologia) seu novo carro: o Série 0 elétrico.
Com várias inovações, o destaque foi o chatbot de IA integrado ao veículo.
O modelo contará com um sistema operacional chamado "Asimo" (um acrônimo em inglês para "Passo Avançado em Mobilidade Inovadora").
Curiosidade: o Asimo já havia sido desenvolvido pela Honda em 2000 como um robô humanoide de duas pernas e agora foi atualizado para algo mais prático.
Semelhante à Siri, o assistente de voz chamado "Saloon" traz uma interface completa e até uma animação visual no painel do carro. (Veja essa belezura em ação)
O que ele faz? De tudo. Monitora sua direção (minha mãe ficaria com ciúmes), atende comandos, oferece recomendações e até conversa com você.
Por que isso é quente?
Chatbots estão bombando, e integrá-los a veículos pessoais pode ser o passo que faltava para tornar os carros mais independentes das mãos no volante, rumo a direção autônoma. Além disso, pode ser a chance de finalmente ter um amigo fixo no banco do carona.
Essa é mais uma aplicação da tecnologia para atender necessidades em que humanos não estão presentes. Seja em uma viagem longa ou no trajeto diário para o trabalho, uma voz de IA pode ser uma ótima companhia para aliviar a solidão.
Com os chatbots conquistando espaço no carro, nos eletrodomésticos e por aí vai, vale ficar de olho. Eles estão se tornando concorrentes diretos pela nossa atenção, impactando o consumo de podcasts, estações de rádio, check-ins nas redes sociais e até aquela ligação para a mãe.

📌Tendência - Economia do encontro: Por que os aplicativos que promovem eventos na vida real estão em alta?
Se você perdesse todos os seus amigos e familiares hoje, como reconstruiria sua vida social? Talvez isso não seja um problema para você, mas para muitas pessoas, a solução tem sido encontrada em aplicativos...
Plataformas como Partiful e Timeleft estão ganhando popularidade como ponto de partida para conectar pessoas no mundo real.
O Partiful foi nomeado "aplicativo do ano" em 2024 pelo Google. Inclusive, um famoso concurso de sósias do Timothée Chalamet foi organizado por lá.
Já a plataforma europeia Timeleft organiza jantares semanais em mais de 60 países e expandiu para os EUA no início deste ano, já com 20.000 usuários. (Eu já vi anúncios na minha cidade, e você?)
A Posh, um feed de descoberta de eventos próximos, arrecadou US$ 22 milhões da GoodWater Capital este ano.
Por que isso é quente?
Existem dois tipos de aplicativos que promovem encontros na vida real:
Aqueles com um anfitrião, que funcionam melhor do que um convite no WhatsApp (Sympla ou Partiful).
Os diferentões, que atraem pela singularidade (Timeleft).
O fato é que o desejo das pessoas de socializar pessoalmente com o apoio de apps pode ser explicado por três fatores:
O pós-pandemia fez muita gente "desaprender" a socializar, mas o desejo por conexões continuou.
As redes sociais falharam em nos tornar mais sociáveis.
Fazer amigos depois dos 30 era difícil. Mas hoje, é complicado em qualquer idade. Então, é natural buscar conexão com base em interesses em comum.
A necessidade de se conectar é tão latente que oportunidades de negócio estão surgindo por todos os lados, indo além dos aplicativos. Grupos de networking, corridas, clubes do livro, do vinho ou de apoio são opções — algumas rentáveis, outras não — que promovem encontros entre pessoas com interesses similares.
Não se surpreenda se, no futuro, alguns desses aplicativos se tornarem tão valiosos quanto as redes sociais são hoje. Afinal, a economia do encontro está só começando a crescer.
🔥 O que andou aquecendo por aí:
Blue Origin: a empresa administrada por Jeff Bezos finalmente realizou seu primeiro grande lançamento de foguete. (É o fim dos coachs?)
Beast Games: marcou o maior sucesso sem roteiro do Prime Video, atraindo 50 milhões de espectadores globais. Mesmo depois de todos os rolês. (Eu estou viciaaaada)
DJI: está suspendendo as zonas restritas. Isso significa que os drones poderão voar sobre pistas de aeroportos, usinas de energia e incêndios florestais, se o operador quiser. (A China quer ver literalmente o circo pegar fogo?)
Bluesky: concorrente do X, está prestes a lançar uma plataforma alternativa ao Instagram, chamada "Flashes". (Uuuhh, nome legal!)
Walmart:está reformulando sua marca pela primeira vez em 20 anos para se tornar uma varejista focada no digital. (O movimento já estava rolando, a marca só precisava acompanhar.)
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