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O medo está no ar: Por que acidentes aéreos recentes estão abalando a confiança?

Na edição 109o da Gossip Marketing: Acidentes aéreos abalam a confiança, Seguro contra cancelamentos, Redes sociais vs eventos ao vivo e muito mais...

Olá, humano! Com base no trabalho que você tem para fazer esta semana: você prefere saltar nu de um pico norueguês, lendo Café com Deus Pai, ou encarar as tarefas pendentes? Pense nisso antes de dizer que ama o que faz, quando você não faz tudo o que ama. Antes de irmos para essa edição, coloque o play na música

Resumo para preguiçosos:

  • Acidentes aéreos abalam a confiança 

  • Seguro contra cancelamentos

  • Redes sociais vs eventos ao vivo

✈️ Aviação - O medo está no ar: Por que acidentes aéreos recentes estão abalando a confiança?

Os céus estão ficando perigosos? No Brasil e nos EUA, o medo de acidentes aéreos e o avanço das novas tecnologias podem criar o caos. O que isso significa para o futuro da aviação?

  • Na semana passada, nos EUA, um jato de passageiros colidiu com um helicóptero Black Hawk no Aeroporto Nacional Ronald Reagan, evidenciando o perigo do tráfego aéreo mal controlado. No Brasil, as notícias não são muito diferentes.

  • Enquanto isso, táxis aéreos e eVTOLs estão a caminho. Empresas como Joby e Archer estão desenvolvendo aeronaves elétricas de decolagem e pouso vertical para transporte urbano. Dentro de uma década, milhares dessas aeronaves poderão dividir os céus com voos comerciais.

  • Com 259 lançamentos de foguetes só no ano passado, aviões de passageiros foram forçados a mudar suas rotas várias vezes. A SpaceX, de Elon Musk, pretende aumentar esse número para 1.000 lançamentos por ano, especialmente para expandir a rede Starlink.

  • Existem 1,1 milhão de drones registrados nos EUA. Com regulamentações mais flexíveis e tecnologia barata, o número deve crescer rapidamente.

Por que isso é quente?

O medo pode ser mais contagioso do que qualquer turbulência. Cada novo acidente gera um efeito cascata na confiança pública, especialmente no Brasil, onde as notícias frequentes de quedas de aviões estão consolidando a ideia de que o céu não é tão seguro quanto aparenta.

Essa desconfiança não afeta apenas os voos comerciais, mas pode desacelerar a aceitação de novas tecnologias, como os táxis aéreos e drones, que prometem revolucionar o transporte urbano.

Nos EUA, a situação também não está boa. O congestionamento aéreo, combinado com a falta de controladores, cria um cenário perigoso. Empresas como SpaceX, Joby e Archer podem ser sufocadas por regulamentações mais rígidas se a percepção pública continuar negativa. E, ao ritmo atual, a FAA terá que escolher: contratar rapidamente ou confiar em automação.

Sem confiança, não há inovação que decole.

Brad Barket/Getty Images para Fast Company

🔥 Mídia - Seguro contra cancelamento: Por que celebridades e executivos estão correndo para se proteger online?

O medo de ser cancelado, merecido ou não, deixou de ser apenas um susto nas redes sociais para se tornar uma preocupação real e econômica. Agora, com a nova apólice da britânica Samphire Risk, celebridades e figuras públicas têm uma linha de defesa formal contra o linchamento digital. O que isso quer dizer?

  • Você não será viral (pelos motivos errados): a política “Preempt” da Samphire promete uma intervenção rápida para mitigar qualquer crise digital antes que ela fuja do controle.

  • 60 dias de combate à imprensa negativa: uma equipe monitora e responde à mídia tradicional e às redes sociais para controlar danos.

  • Linha direta 24/7 para crises: porque, sejamos realistas, os piores tweets ou escândalos estouram sempre no meio da noite.

  • Auditoria de redes sociais: analistas revisam o histórico online do cliente e sinalizam possíveis riscos antes de eles se tornarem problemas.

  • Proteção contra deepfakes, extorsão e chantagem: sabemos que o mundo digital pode ser cruel e manipulado — e o seguro cobre essas armadilhas.

Por que isso é quente?

O medo de cancelamento deixou de ser apenas sobre a reputação e passou a custar milhões. Empresas que trabalham com personalidades públicas, marcas ou figuras importantes estão de olho: um tweet fora de contexto pode encerrar campanhas, romper contratos e destruir carreiras.

Com nomes como Justin Baldoni e Karla Sofía Gascón recentemente envolvidos em polêmicas, um seguro de crise pode se tornar o novo requisito básico antes de qualquer projeto público de alto nível.

Além disso, a Samphire Risk não está apenas lucrando com o medo, mas respondendo a uma demanda real: proteger clientes de crises digitais inesperadas. Para a galera da comunicação, a mensagem é clara — crises digitais não são uma questão de “se” vão acontecer, mas “quando”.

Assim, enquanto uns se protegem contra incêndios ou roubos, os mais famosos preferem evitar algo ainda mais imprevisível: o tribunal das redes sociais.

(Já avisaram o Kanye West que isso existe?)

🎵 Mídia - Audiência social recorde: Por que o Grammy está redefinindo o sucesso das transmissões ao vivo?

Enquanto as transmissões tradicionais enfrentam quedas de audiência, o Grammy Awards mostrou que seu público não desapareceu, ele apenas migrou para as redes sociais. A 67ª edição quebrou recordes de engajamento online, provando que estar "na conversa" cultural pode ser tão valioso quanto os números da TV. O que rolou?

  • Audiência na TV caiu 10% em relação a 2024. A transmissão na CBS alcançou 15,4 milhões de espectadores, refletindo a tendência geral de queda em eventos ao vivo, exceto pelo Super Bowl.

  • Porém, o engajamento social disparou. O Grammy registrou 102,2 milhões de interações nas redes sociais, marcando o maior tráfego social para um evento televisionado, segundo dados da Talkwalker.

  • Mesmo com cortes nos gastos publicitários devido a incêndios florestais que afetaram a CBS e a Recording Academy, as redes sociais compensaram o esforço reduzido de divulgação.

  • As vitórias de Beyoncé e Kendrick Lamar dominaram as conversas online, atraindo milhões de interações.

Por que isso é quente?

A TV tradicional está perdendo espaço, mas eventos como o Grammy estão provando que o engajamento social pode gerar tanto valor quanto a audiência direta. Marcas e patrocinadores estão percebendo que, mesmo sem milhões assistindo ao vivo, o conteúdo tem um alcance prolongado quando circula nas redes.

Com a migração gradual de grandes eventos para plataformas de streaming (o Oscar no Hulu, o Super Bowl no Tubi), a verdadeira oportunidade está em tornar os momentos mais compartilháveis e monetizáveis nas redes. Isso pode abrir um novo fluxo de receita para eventos ao vivo que sabem se conectar com o público digital.

Não basta exibir um evento, é preciso garantir que ele continue “acontecendo” online.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Apple + SpaceX: fecharam um acordo para dar aos dispositivos iOS acesso ao Starlink quando a rede interna de satélites não estiver disponível.

The White Lotus: a terceira temporada resultou em uma série de acordos de marca para a Max, trazendo publicidade à programação da HBO, um território normalmente sem anúncios. (famosa galinha dos ovos de ouro)

OpenAI: em resposta ao crescimento do DeepSeek e do Llama da Meta, está considerando tornar seus modelos de IA de código aberto e lançou o chatbot “Deep Research”, focado em inovação e pesquisa. (O medo assumiu o lugar de PMO)

SHEIN + Temu: as novas tarifas comerciais da Casa Branca estão fechando a brecha que permitia o envio barato desses produtos da China. (alô brechós)

Spotify: registrou seu primeiro ano completo de lucro em 2024, com US$ 1,4 bilhão em ganhos operacionais. (então é por isso que minha inscrição de estudante não foi aceita?🤔)

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