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Nova atualização de imagens da OpenAI viraliza na internet com estilo que imita estúdio japonês

Na edição 114o da Gossip Marketing: Atualização viral de imagens da OpenAI, H&M transforma modelos em gêmeos digitais, Netflix quer conquistar o mercado de jogos e muito mais...

Olá, humano! Ficamos uma semana sem Gossip hein? O motivo é justo. Hackearam minhas redes sociais, incluindo meu Linkedin e a conta da empresa hehe. Fiquei o final de semana por conta de resolver esse BO. Agora está tudo resolvido. A minha nova obsessão musical é essa daqui. Bora para mais uma edição?

Resumo para preguiçosos:

  • Atualização viral de imagens da OpenAI

  • H&M transforma modelos em gêmeos digitais

  • Netflix quer conquistar o mercado de jogos

IA – Nova atualização de imagens da OpenAI viraliza na internet com estilo que imita estúdio japonês

Os servidores da OpenAI quase derreteram esta semana. O motivo? Excesso de solicitações para gerar ilustrações com a nova atualização. Se liga no que rolou...

  • A OpenAI lançou, na terça-feira (25), uma atualização para o GPT-4o que inclui o gerador de imagens mais avançado até o momento, renderização de texto mais precisa e a capacidade de seguir prompts mais detalhadas e complexas.

  • A grande treta começou quando o X e o Instagram foram inundados por imagens geradas que se assemelhavam ao estilo do estúdio japonês Ghibli, responsável por filmes como A Viagem de Chihiro e O Menino e a Garça.

  • Sam Altman foi às redes sociais ironizando que passou uma década desenvolvendo uma superinteligência para curar o câncer e, um dia, acordou com sua tecnologia viralizando por gerar imagens no estilo Ghibli.

  • Algumas das postagens mais virais incluíam recriações de memes como Namorado Distraído, Menina do Incêndio, entre outros.

  • Acontece que o dono do estúdio Ghibli, Hayao Miyazaki, um dos maiores nomes da animação, é também um dos maiores haters de IA. A internet resgatou um vídeo dele de 2016 comentando sobre uma arte gerada por IA: "Sinto fortemente que isso é um insulto à própria vida."

  • A OpenAI informou ao Wall Street Journal que treinou o GPT-4o em dados disponíveis publicamente e com dados proprietários de parceiros, como o Shutterstock.

  • Depois de tanto sucesso (e do buzz), a OpenAI optou por impedir pedidos que copiem o estilo Ghibli, alegando que isso implica no uso do estilo de um artista vivo. (Chamo isso de medo da conta do processo)

Por que isso é quente?

Até outro dia, a OpenAI aparentava ter poderes infinitos. E Altman usufruía de todos eles livremente.

Acontece que o modelo de negócio da empresa atinge muitas indústrias protegidas por direitos autorais. E é exatamente por isso que a plataforma agora está pisando no freio.

Muitos fornecedores de IA veem os dados de treinamento como uma vantagem competitiva. Por isso mantêm tudo em segredo... ou talvez só tenham medo de expor uma fonte potencial para processos judiciais.

Para essa atualização, a OpenAI fez sua lição de casa em relações públicas e garantiu que os dados de treinamento respeitavam os direitos dos artistas. As práticas incluem desde a opção de remoção de raspagem de dados até a possibilidade de artistas tirarem seus trabalhos dos conjuntos de dados.

Coincidentemente, algumas semanas antes, quase 4 mil pessoas assinaram uma carta aberta pedindo que a casa de leilões Christie’s cancelasse uma venda inédita dedicada exclusivamente à arte de IA.

Será que essa abordagem mais conservadora da OpenAI veio para ficar? Ou o risco jurídico está esquentando por lá? 

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Girls Math

Outro dia eu recebi o valor de uma carona em dinheiro. Abasteci no cartão e o dinheiro físico, esse papiro monetário, ficou na minha cabeça como “ganho de capital”.

Esse pensamento que acontece na minha e na cabeça de mais garotas por aí foi apelidado pelo Twitter de “girls math”. Claramente uma matemática burra. Quase fui à falência contando isso. 

Até que eu decidi criar vergonha na minha cara e organizar minhas finanças. E sério, eu testei todos os apps até encontrar o Meu Planner Financeiro. Ele ainda não tem aplicativo mobile, mas como sou rústica, gosto de tirar um tempo para fazer o uploads das minhas faturas pelo computador. 

Pelo valor de R$ 15,90 a única burrada que tenho cometido ultimamente é escrever essa news de madrugada. 

👨🏿‍🤝‍👨🏿 Tendência – H&M aposta em gêmeos digitais para aliviar a carga de trabalho dos modelos tradicionais

Se você não aguenta mais ler sobre IA, tenho uma notícia para te dar: estamos só começando. A H&M agora entrou no jogo, criando modelos com gêmeos digitais. Mas que diabo é isso?  

  • A ideia é bem literal mesmo. A H&M (loja de departamento no estilo C&A) está mergulhando na IA e criando "gêmeos digitais" dos seus modelos, com total controle por parte deles.  

  • O desenvolvimento envolveu os próprios modelos, seus agentes e a empresa de tecnologia Uncut. A ideia é que esses avatares sejam apresentados nas redes sociais, devidamente marcados como IA, enquanto a marca coleta o feedback do público.  

  • Os modelos serão contratados e pagos como se estivessem produzindo materiais de imprensa na vida real. Além disso, poderão licenciar seus gêmeos digitais para marcas concorrentes, já que mantêm o controle total sobre o uso.  

  • A H&M planeja criar 30 modelos digitais ainda este ano.

Por que isso é quente?

Várias marcas de moda já testaram modelos gerados por IA, mas as reações do público foram de mistas a negativas. 

Agora, transformar modelos reais em IA, dar controle total a eles e permitir que apareçam em várias campanhas ao mesmo tempo, garantindo um dinheirinho extra e aumentando a produtividade. Parece incrível, né? Mas só tem um detalhe.  

Se um modelo pode estar em qualquer lugar a qualquer momento, as marcas podem acabar escolhendo apenas um grupo seleto de rostos super requisitados, deixando os outros chupando dedo.  

Basicamente, a lógica de oferta e demanda no mercado da moda pode virar de cabeça para baixo.  

E o impacto vai muito além das vitrines, como maquiadores, cabeleireiros e fotógrafos, que são essenciais para dar vida aos editoriais, podem sentir o baque.  

Afinal, se a beleza agora é 100% digital, onde ficam os profissionais que a criam no mundo real?

🎮 Entretenimento – Netflix quer conquistar o mercado de jogos apostando na diversão familiar

A Netflix está pronta para dar seu próximo salto de crescimento: entrar de cabeça no mercado de jogos. Veja o que o streamer está aprontando para fazer isso acontecer...  

  • A gigante do streaming quer que seus jogos sejam jogados direto no app da Netflix TV (onde já está 70% da audiência), usando o celular como controle.  

  • A ideia é criar títulos casuais que substituam as noites clássicas de tabuleiro – pense em algo na vibe de Mario Party e Among Us.  

  • Além disso, a Netflix quer expandir seu catálogo interativo, investindo em jogos voltados para crianças mais novas.  

  • O sucesso do jogo Round 6, inspirado na série coreana, só reforça que títulos baseados em suas próprias produções são um caminho promissor.  

  • Atualmente, a Netflix Games já alcançou 192 milhões de downloads e possui 1,1 milhão de jogadores ativos por dia. 

Por que isso é quente?

Depois de dominar a guerra do streaming de filmes e TV (um mercado de US$ 100 bilhões), a Netflix agora quer vencer um jogo ainda maior: o setor de games, avaliado em US$ 180 bilhões.  

A plataforma já investiu bilhões na área, adquirindo estúdios de desenvolvimento e oferecendo 140 títulos. Agora, com essas mudanças estratégicas, espera alcançar o mesmo impacto que teve em Hollywood.  

No verão passado, a Netflix contratou um ex-executivo da Epic Games (empresa responsável por Fortnite) para ajudar a definir sua estratégia no setor.  

Mas, em vez de gastar rios de dinheiro desenvolvendo grandes blockbusters como Call of Duty e GTA, a empresa está focando em criar ou licenciar jogos mais acessíveis, voltados para dispositivos móveis e sua própria plataforma de streaming.  

Se esses jogos fizerem a galera passar mais tempo assistindo séries e filmes, a Netflix já considera o plano um sucesso.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Gen Z: prefere podcasts apenas em áudio (76%), contra apenas 6% que curtem a versão com vídeo. Esse comportamento vem do desejo de realizar várias tarefas ao mesmo tempo.

Instagram: está adicionando velocidade 2x para o Reels. (atrasado, eu diria)

WhatsApp: anunciou oficialmente seu recurso de compartilhamento de músicas para postagens de status. (se preparem para ouvir os louvores nos status das tias)

YouTube: agora exibe uma nova seção de "postagens que você pode gostar de comunidades" na página inicial.

LinkedIn: lançou um planejador de mídia com IA capaz de prever o ROI da campanha antes do lançamento. (isso sim é aplicação útil de IA)

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