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A IA vai substituir o seu trabalho? Descubra o que está acontecendo com as profissões
Na edição 119o Edição da Gossip Marketing: A IA vai substituir o seu trabalho?, SEO está perdendo espaço para o AEO, Max vai mudar para HBO Max e muito mais...
Olá, humano! Enquanto algumas pessoas falam mal de bebê reborn, eu fico pensando “puta público bom para criar produto”😂. Mas eu quero falar algo muito bom para você, que está aqui desde a primeira edição ou que chegou agora. Essa news é oficialmente patrocinada pela agência de marketing digital Neoplan. O que muda? Vou ter ainda mais recursos para melhorar essa news. Play na música e bora pra mais uma edição?
Resumo para preguiçosos:
A IA vai substituir o seu trabalho?
SEO está perdendo espaço para o AEO
Max vai mudar para HBO Max
🤖 IA - A IA vai substituir o seu trabalho? Descubra o que está acontecendo com as profissões
A primeira ideia que vem à mente quando se fala em substituição de mão de obra por IA são os trabalhos que envolvem repetição. Mas o buraco é bem mais embaixo. Se liga:
Quase todas as empresas norte-americanas afirmam que fabricar nos EUA é muito mais caro do que no exterior. Fazer a migração, como o Trump tem proposto, vai exigir corte de custos para manter as mesmas margens. A solução óbvia? Robôs.
O Morgan Stanley prevê que um bilhão de robôs humanoides andarão entre nós até 2050, sendo a maioria entre armazéns e fábricas.
A BMW já está testando robôs humanoides em uma fábrica na Carolina do Sul, e eles já foram introduzidos na linha de produção.
A Tesla também está construindo seus robôs Optimus para, eventualmente, entrarem nas linhas de produção. Musk espera ter milhares deles em operação até o final de 2025.
A Hyundai está ainda mais avançada em sua ambição, com planos de criar um exército robótico em uma fábrica na Geórgia, misturando robôs humanoides e outros dróides projetados para funções específicas. O plano já está em funcionamento, com robôs que operam empilhadeiras, entregam carrocerias, instalam peças e realizam inspeções de qualidade. Às vezes, os robôs até se comunicam entre si.
Então só os trabalhos braçais estão em risco? Não. A Microsoft está demitindo programadores em massa, transferindo tarefas de humanos para agentes de IA.
E piora: algumas funções esperadas de surgir com a demanda de IA, como engenheiro de prompt, estão aos poucos sendo absorvidas como pré-requisito obrigatório de todo e qualquer profissional.
Por que isso é quente?
Quando se trata de custos, utilizar robôs pode reduzir até US$ 100 por veículo. Surpreendentemente, o sindicato United Auto Workers não é contra os robôs, mas deseja garantir que os humanos sejam protegidos e recebam o treinamento adequado para se tornarem supervisores dos robôs-operários.
Segundo o site Taaft, cada profissão tem uma porcentagem medida pelo risco de substituição. Basicamente, para os profissionais de marketing, existe uma ferramenta de IA para cada função do cargo. Isso significa 100% de potencial de substituição.
Não se desespere ainda, porque nem toda substituição tem sido bem-sucedida. O CEO da Klarna, Sebastian Siemiatkowski, anunciou que a transição para todos os agentes de IA foi longe demais para os clientes, então a empresa está recontratando humanos.
Muita coisa pode acontecer nesse cenário de IA. Por enquanto, a habilidade mais valiosa no mercado de trabalho atual pode ser aprender a usar IA para aumentar a produtividade em sua função atual e torcer para que os legisladores e sindicatos sejam bem-sucedidos em garantir que os humanos não sejam totalmente substituídos.
Pedi uma pesquisa aprofundada ao ChatGPT sobre o cenário das profissões até 2050, confere aqui.
🔎 Estratégia - O fim do SEO? Os profissionais de marketing estão mudando a estratégia para suas marcas serem encontradas
Enquanto o SEO (otimização de mecanismos de pesquisa) se mantém como uma ciência de foguetes, os profissionais de marketing vão ter que lidar com uma nova demanda: o AEO (otimização de mecanismos de resposta). O que isso significa?
A pesquisa por meio dos buscadores está ameaçada. Esse risco vem se intensificando desde que as pessoas começaram a utilizar o TikTok e outras redes para a busca de informações.
Essa ameaça se intensificou ainda mais com a chegada dos chatbots, já que mais pessoas os utilizam para obter respostas.
Enquanto o SEO se concentra em uma ou mais palavras-chave para que um conteúdo apareça em destaque na pesquisa, o AEO exige uma abordagem mais holística para atrair os chatbots. (Entenda assim: se fosse uma prova de português, o SEO verificaria a ortografia, enquanto o AEO verificaria se o contexto da frase faz sentido.)
Isso significa que, para ganhar destaque nos chatbots, é necessário abordar dezenas de questões interconectadas, permitindo que os sistemas determinem que se trata de uma recomendação de qualidade. (Na teoria, claro.)
A própria pesquisa do Google se modificou ao longo dos anos para atender ao interesse do usuário, ou seja, uma passada rápida de olho. Hoje, quando você busca algo, o primeiro resultado da pesquisa vem com uma parte do texto do blog destacado, sugestões de perguntas, mapas, etc.
Dezenas de empresas focadas em AEO surgiram nos últimos meses, atraindo a atenção de investidores de capital de risco e já gerando mais resultados impulsionados por chatbots.
David Slater, ex-CMO de empresas como Mozilla e Salesforce, respondeu ao Insider sobre AEO: "com certeza será um setor em alta". (Se você é um decisor de marketing, vai desejar conferir este artigo para ver o que mais está perdendo.)
Por que isso é quente?
Na última aula em que participei da pós, o professor Thiago Muniz, sócio da Receita Previsível, instruiu sobre quais pesquisas podem ser substituídas ou não por IA.
Em buscas transacionais, comparação de produtos, conteúdo comoditizado e dúvidas táticas de ferramentas, essas serão substituídas por IA. Alguns exemplos do que será pesquisado em chatbots: "melhor horário para voar para X estado" ou "o que é tal coisa", etc.
Em pesquisas cujo interesse seja o contexto emocional, cultural ou subjetivo, intenção de validação social, autoridade, criatividade e busca com intenção de conexão humana, não serão substituídas por IA. Alguns exemplos: "Quero mudar de carreira, mas estou inseguro." ou "Por que minha equipe de vendas está desmotivada mesmo batendo a meta?".
Novas abordagens precisarão surgir, mas, se estar em primeiro lugar no Google não for mais o objetivo, isso significa, esperançosamente, que não será mais necessário recorrer ao clickbait. (Oremos.)
🔁 Branding - Menos é mais? Qual a estratégia por trás da mudança da Max?
Nunca é tarde para se arrepender de um erro. Para a Max, isso durou 15 meses. A Warner Bros. Discovery anunciou que a Max voltará a se chamar HBO Max. O que aconteceu?
Acontece que existem poucas marcas com tanta aceitação cultural quanto a HBO.
O nome mudará oficialmente agora, no segundo semestre de 2025, sinalizando uma estratégia de "menos é mais".
Por mais que pareça uma mudança pequena, a alteração no nome representa uma grande mudança de clima no ecossistema de cinema e TV, visto que as pessoas querem conteúdo melhor, não mais conteúdo.
A mudança representa uma reversão da proposta inicial de David Zaslav (big boss do conglomerado), que havia proposto expandir a biblioteca combinando os recursos de filmes e TV da Warner Bros. com o conteúdo de realidade do Discovery.
Como bons entendedores que são, perceberam que outros serviços de streaming já estavam "atendendo às necessidades mais básicas com volume" (Amazon e Netflix). Então, restou à WBD investir em seus títulos principais.
Por que isso é quente?
Em número de assinantes, a Max ocupa o 4º lugar, ficando atrás da Netflix, Prime Video e do pacote Disney+. Isso representa 122,3 milhões de pessoas e um EBITDA de US$ 339 milhões, segundo o relatório trimestral de lucros divulgado na semana passada.
A verdade é que a Warner Bros. tem uma dívida persistente, e considerando que a Discovery e os demais ativos de TV a cabo estão cada dia mais em declínio, a ideia é utilizar a HBO como a galinha dos ovos de ouro. A expectativa é que a renovação da marca a mantenha em evidência.
A mudança da Max para as demais marcas demonstra que gerir uma marca não é um processo engessado, uma vez que trabalhar com marcas é lidar com um organismo vivo, em movimento, cujo controle está sempre nas mãos dos resultados financeiros.
🔥 O que andou aquecendo por aí:
OpenAI: estava com planos de construir um data center de IA, apelidado de "Stargate". Mas, devido ao aumento das tarifas e dos custos, o SoftBank está atrasando o financiamento, deixando os servidores acumularem poeira.
Spotify: está adicionando uma métrica de "reproduções" em podcasts longos para ajudar na descoberta e na competição com o YouTube.
Apple: está planejando lançar um iPhone quase todo de vidro e curvo em 2027.
YouTube: venderá espaços de anúncios específicos em transmissões de eventos culturais importantes, como o Oscar e o Emmy.
Amazon: está introduzindo anúncios de pausa "contextualmente relevantes" e anúncios de compra no Prime Video.
Caso você seja novo (a):
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