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Google lança "Nano-banana" e promete revolução nos ensaios fotográficos por IA

Na edição 133o da Gossip Marketing: Lançamento Nano-banana, Instagram lança 4 novas métricas, Escolas de IA para filhos de bilionários e muito mais...

Olá, humano! Algum tempo atrás, eu descobri o diretório de newsletters do Manual do Usuário. Recentemente, o fundador publicou uma entrevista da Gossip Marketing, se quiser dar uma conferida. Música pra mim virou uma coisa meio casamento indiano, e a dessa semana é essa daqui. Bora pra mais uma news?

Resumo para preguiçosos:

  • Lançamento Nano-banana

  • Instagram lança 4 novas métricas

  • Escolas de IA para filhos de bilionários

Ensaio criado por Leandro Araújo, utilizando tecnologia do Nano-banana

📷 IA – Google lança "Nano-banana" e promete revolução nos ensaios fotográficos por IA

Estou há dois meses acompanhando a produção de ensaios fotográficos por IA. A maioria deles são feitos pelo Freepik, chatbots ou ferramentas open source. E essa semana, o Google lançou o Nano-banana (sério, eles precisam urgentemente de um estrategista de naming). O que isso muda?

  • Até é possível jogar um prompt e receber um ensaio de primeira. Mas pelo menos nas 3 opções iniciais que eu mencionei, quanto menor a dedicação no prompt, pior o resultado.

  • Em conversa com Leandro Araújo, fashionista, para criar modelos e experimentar um novo formato de ensaio fotográfico com IA, foi necessária uma longa descrição de luz, formato do rosto, nacionalidade, enviar referências, e uma série de correções em versões mal colocadas. O resultado foi fruto de uma pessoa dedicada em obter o melhor resultado de algo artificial.

  • Já o Nano-banana, gratuito com limites de créditos, permite enviar uma foto e dizer o que gostaria de mudar ou adicionar.

  • A ferramenta permite mesclar elementos de diferentes fotos, como pessoas e animais, criar novas composições com outros planos de fundo ou até simular uma nova decoração para um ambiente.

  • Com o Nano-banana, você pode mudar seu figurino, teletransportar-se para outro lugar, construir uma imagem em etapas e até transferir o estilo artístico de uma foto para outra.

  • Para um usuário comum, os resultados do Nano-banana vão satisfazer mais rápido do que as outras plataformas, mas ainda assim, os frutos do creme de la creme ficarão para quem se dedicar melhor ao prompt.

  • Por enquanto, o Nano-banana pode ser acessado pelo Google AI.

Por que isso é quente?

Bem, o uso para essas ferramentas pode ser diverso, inclusive para divulgar o mal gosto. Eu fiz alguns testes neste final de semana e colhi bons frutos na geração de ideias do meu casamento.

Todas as referências que eu encontrava eram diurnas e eu precisava visualizá-las para minha realidade. Com a minha curta paciência, acredito que consegui boas referências para meus fornecedores hehe.

Essa é minha referência de cabelo

Tá, e para o mercado de forma geral? Muitos players do mercado digital estão utilizando essas ferramentas para geração de ensaio fotográfico, em 1001 posições diferentes para fazer criativos. Isso reduz tempo em estúdio e ganha mais escala para os lançamentos.

Já o mercado de e-commerce tem utilizado para melhorar foto de produto, os criativos para ter ideias no brainstorming, enquanto designers utilizam para evitar os bancos de imagens ou criar mockups e por aí vai.

Fato é que se você mudar tudo, você tem hiper-personalização. Algo que a IA tem sido mestre em oferecer. Imagina enviar um e-mail marketing onde a imagem reflete aquele público destinatário? Ou até mesmo para simular cenários irreais, como "está chovendo dinheiro".

Uma discussão que eu comentei na aula da pós é que se toda a internet decidir usar IA para parecer perfeito, o contra senso vai ser usar imagens feias para parecer real.

Atenção marketeiros, uma nova habilidade vai ser cobrada em seus currículos.

📱 Redes Sociais – Fim dos criadores às cegas? Instagram lança 4 novas métricas

Nos últimos 3 anos, o Instagram está motivado em não deixar os criadores e gestores de conta às cegas (acordou tarde, hein, bela adormecida). O que está por vir?

  • O Instagram lançou 4 atualizações na apresentação de métricas de desempenho.

  • 1º - Curtidas por segundos do Reels: o IG mostrará no painel de insights o exato segundo do reels em que os usuários clicaram para curtir. O YouTube hoje já fornece dados semelhantes.

  • 2º - Curtidas por slide do carrossel: da mesma forma, ele vai mostrar qual imagem dentro do carrossel o usuário estava olhando quando tocou em curtir.

  • 3º - Dados demográficos: a ideia é mostrar qual tipo de público o seu conteúdo está atraindo, mostrando os dados de idade, gênero e país. (Tá, isso ainda é um pouco raso, mas é um começo)

  • 4º - Estatísticas de perfil: na aba de acompanhamento de crescimento de seguidores, vai ser possível ver um ranking de conteúdos que mais atraíram seguidores. Ainda nessa aba, ele vai mostrar quais tipos de conteúdo atraem mais alcance para o perfil.

  • Atualização bônus: vídeos editados pelo Edits (app oficial da plataforma) terão mais alcance dentro do Instagram.

Por que isso é quente?

Isso é o oásis dos cientistas de dados. Quem tiver tempo e disposição para se debruçar sobre esses dados, poderá colher os seguintes resultados:

Validar o roteiro. Cada parte de um reels é feita para chamar a atenção, ou pelo menos deveria. Geralmente os 8 primeiros segundos, conhecido como gancho, são feitos para evitar a rolagem, em seguida tem o clímax para fazê-lo assistir até o final. E no fim tem um chamado para a ação que o criador deseja levar ao usuário. Saber onde a curtida aparece ajuda a validar a efetividade do roteiro.

Construir narrativa. Geralmente o carrossel tem duas visualizações, da primeira e da segunda página. Essa métrica seria interessante para mostrar visualizações vs tempo de tela. Porque existem usuários que gostam de ler todo o carrossel para validar com a curtida e há outros que curtem na primeira página e rolam para seguir. Se a curtida ocorrer no meio do carrossel, vale a pena testar a frase daquela página em um criativo independente.

Definir linhas editoriais. Os dados demográficos podem dar uma luz sobre qual tipo de público seu conteúdo atrai. Principalmente útil em contas que diversificam entre memes e conteúdo de marca. Quando eu falo de atributos do meu negócio, quem eu atraio? E quando uso temas abrangentes?

E sobre o Edits, anote: o Instagram e qualquer rede social vai sempre dar biscoito para que novos recursos decolem.

As atualizações ainda não apareceram por aqui. Se você já tem acesso, seja feliz.

Imagem gerada pelo Nano-banana

📚 Tendência – Nova educação dos bilionários: Elon Musk substitui professores por IA e cobra US$ 40 mil

O sistema educacional estadunidense está descobrindo formas de evitar que os alunos cabulem aula (talvez as piores). A ideia? Substituir os professores por IA. Genial! Assim é impossível pegar birra do professor. (Contém ironia). Que loucura é essa?

  • Microescolas estão se tornando uma tendência entre a elite do Vale do Silício.

  • Elon Musk, por exemplo, fundou a Ad Astra School e a Alpha School. A primeira funciona em sua mansão em Bel Air. Os alunos do ensino fundamental estudam química nuclear, projetos de engenharia independente e têm palestras com executivos de tecnologia.

  • Já a segunda substitui todos os professores por IA. Com uma mensalidade em torno de US$ 40 mil anuais (quase o valor de uma universidade), a escola possui um programa digital capaz de detectar o nível de conhecimento do estudante e oferecer um ensino personalizado e acelerado.

  • Na parte da manhã, o aluno tem contato com os conteúdos fundamentais (matemática, ciências, leitura, inglês), isso dá cerca de 2h, e o restante do dia é dedicado a interações sociais por meio de workshops, atividades práticas e projetos colaborativos.

  • E Musk não está sozinho nessa. Além de fundador, ele também financia a Xplor Education, escola onde Larry Ellison, fundador da Oracle, manda seus filhos para a unidade do Havaí.

  • Reid Hoffman (LinkedIn), Reed Hastings (Netflix), Sam Altman (OpenAI), juntamente com Bill Gates (Microsoft), apoiam plataformas de aprendizagem alternativas ou iniciativas de escolha de escolas.

  • E não para por aí, plataformas de aprendizagem alternativas, como Primer, Prenda, Outschool, Wonderschool e Altitude, receberam financiamento significativo de empresas de capital de risco.

  • O mercado de IA educacional tem promessas bilionárias de atingir até US$ 112,3 bilhões em valor até 2034.

Por que isso é quente?

Elon Musk está quase conseguindo o poder da onisciência divina. Caramba, o homem está por todo lado. Mas vamos lá.

A reformulação das escolas por parte dos bilionários vem de uma necessidade pessoal de criar os filhos (que por sinal alguns investem na grande taxa de natalidade, Musk tem 14) para assumir suas cadeiras no futuro, alinhado à mentalidade que eles desejam.

Hoje a escola é uma importante ferramenta para formular pensamento crítico. E se isso puder ser controlado, com base na necessidade que eles têm hoje, melhor.

As universidades atuais já não são mais badaladas como antes, seja por defasagem dos cursos, falta de perspectivas dos alunos ou até mesmo negativismo com o mercado de trabalho futuro. O que os bilionários estão fazendo é corrigir a rota antes de chegar na enlouquecedora decisão de carreira.

O que mais me preocupa em tudo isso é a desigualdade social. As crianças que crescerem e forem educadas com letramento de IA vão alargar ainda mais as diferenças sociais.

Por fim, temos grande preocupação de ser substituídos por IA, mas será que em algum momento nós, enquanto humanos, pensamos no que não fazia sentido para substituir esses métodos? Será que ter escolas semelhantes ao estilo da revolução industrial ainda faz sentido?

Se a gente não fez essas perguntas ou se atentou para agir em direção a elas, bem, naturalmente a IA fará isso por nós. E talvez, da pior forma.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Taylor Swift: anunciou seu noivado com Travis Kelce. A publicação no Instagram acumulou 31 milhões de curtidas e 3 milhões de compartilhamentos. Além disso, "So High School" disparou 400% no Spotify. (E agora? O que ela vai cantar?)

OpenAI: anunciou que está atualizando o ChatGPT para responder melhor aos usuários com relação a tópicos de saúde mental. Essas medidas foram tomadas logo após a influência no suicídio de um adolescente.

Spotify: está se especializando ainda mais para se tornar uma rede social, incluindo um recurso de mensagens diretas no aplicativo.

YouTube: está lançando um novo recurso chamado "Hype" que vai permitir que as contas com menos de 500 mil inscritos recebam mais visibilidade.

Instagram: está seguindo o exemplo do início do Facebook, lançando um recurso que conecta alunos do mesmo campus universitário. (Detalhe, logo depois do TikTok lançar o mesmo recurso hehe)

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