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A era dos "pequenos luxos": como os miniprodutos viraram estratégia de marketing para gerações sem grana

Na edição 138o da Gossip Marketing: Era dos “pequenos luxos”, NFL e multitelas, trabalho desleixado com IA e muito mais...

Olá, humano! Quero conhecer você melhor para trazer conteúdos cada vez mais relevantes aqui na Gossip Marketing. Preparei uma pesquisa rápida (leva menos de 2 min 👀). Quando a pesquisa encerrar, vou enviar um brinde gratuito para quem respondeu.

Resumo para preguiçosos:

  • Era dos “pequenos luxos”

  • NFL e multitelas

  • Trabalho desleixado com IA

🛍️ Consumo – A era dos "pequenos luxos": como os miniprodutos viraram estratégia de marketing para gerações sem grana

O mercado está encolhendo depois de descobrir que a Geração Z e os millennials querem luxos, mas não têm orçamento para isso. A solução? Mini luxos. O que está acontecendo?

  • Miniprodutos estão dominando todas as categorias: desde microbolsas da Hermès até salgadinhos da Cheetos.

  • Marcas de beleza como La Mer e Jones Road se aventuraram no mercado de minis no ano passado, enquanto Ulta e Target fizeram parcerias com fabricantes de brinquedos para criar réplicas minúsculas de produtos.

  • Até a Frito-Lay lançou uma linha de mini Cheetos, Doritos e Sun Chips.

  • Dados da Circana mostram que as vendas de produtos de beleza em miniatura cresceram 15% no primeiro semestre de 2025. Uau, isso é quase quatro vezes mais que outros tamanhos.

  • Alex Kalatzis, da Tower 28, revelou que o mini spray facial é o número 1 em aquisição de clientes.

  • Roberto Ramirez Laverde, da Patrón, lançou a tequila El Alto Mini em resposta à demanda por "pequenos luxos" a preços acessíveis para gerações mais jovens.

  • Kendall Jenner, da 818 Spirits, também surfou na onda depois que clientes tiveram uma reação coletiva de "awww" ao ver garrafas em miniatura online.

Por que isso é quente?

Retrocedemos no consumo. Vamos combinar que miniatura não é nenhuma novidade no marketing. Até pouco tempo atrás, recebíamos isso como AMOSTRA GRÁTIS e agora vamos aceitar PAGAR POR ISSO? (O Boticário, nem ouse).

As marcas passaram todo esse tempo investindo na Gen Z para descobrir que eles são falidos. Com os orçamentos mais baixos, as miniaturas passaram a ser um teste mais econômico antes de se comprometer com tamanhos maiores.

O grande X da questão é que as marcas encontraram uma forma de tornar tudo isso agradável. Seja com o discurso de que versões pocket cabem em qualquer lugar ou porque embalagens menores são adoráveis. (e são mesmo).

Alguns mercados, como o setor de alimentos, estão utilizando isso intencionalmente devido às influências dos medicamentos para emagrecimento, como Mounjaro e Ozempic, para atender consumidores que preferem reduzir a quantidade de comida consumida.

Desculpa, marketeiros, mas essa daqui foi difícil escrever sem pensar nos impactos para o consumidor. A longo prazo, isso pode criar uma geração de consumidores acostumados com versões menores de tudo — menos produto, menos experiência emocional e mais lucro. RIP.

🎥 Conteúdo – Redes sociais, streaming ou canal próprio? Onde as marcas estão errando (ou acertando) na guerra da atenção

O marketing precisa de mais um canal ou apenas de otimizar o uso dos existentes? Esse foi um dos meus grandes questionamentos da semana. Segue o fio do que passou pela minha cabeça...

  • A Horowitz Research realizou um novo estudo sobre a NFL e fez uma descoberta interessante: os usuários usam ativamente seus smartphones enquanto assistem aos jogos na TV. E detalhe: não é como uma distração, eles utilizam para ações relacionadas aos jogos.

  • Aqui estão algumas estatísticas:

  • 63% dos fãs se conectam a conteúdos relacionados à liga por meio de redes sociais.

  • 39% buscam experiências aprofundadas, assistindo a materiais exclusivos dos bastidores, como imagens capturadas por drones ou por câmeras instaladas nos próprios atletas.

  • 51% aproveitam o momento para adquirir produtos enquanto a partida está em andamento.

  • 43% dos entrevistados utilizam ferramentas interativas, incluindo aplicativos de apostas ou plataformas de jogos de fantasia (fantasy football).

  • O engajamento na segunda tela não só não atrapalha como contribui para um aumento geral na audiência da NFL. Os jogos ao vivo têm, em média, 20,7 milhões de espectadores — 4% a mais em relação ao ano passado.

Por que isso é quente?

Agora que a liga está profundamente ligada a apostas esportivas e recentemente encontrou seu parceiro de moda, a NFL tem em mãos um bom kit de ferramentas para tornar os seus pontos de contato multitelas.

Se ela for inteligente, vai utilizar isso para sincronizar o que está passando na TV com o smartphone e potencializar o engajamento dos jogos.

O mesmo fenômeno ocorre aqui no Brasil com o Big Brother Brasil, mas os recursos multitelas utilizados ainda são tímidos.

Algumas outras marcas preferem ir por caminhos opostos.

Marcas que não têm um espaço de mídia preferem se juntar a quem já tem e faz isso com excelência. Foi o exemplo da AB InBev, que fechou uma parceria global com a Netflix em que vai combinar cervejas com programas.

Como se o streaming já não fosse fragmentado o suficiente, a Globo decidiu criar uma novela para o TikTok, no formato vertical, estrelada por Jade Picon.

Algumas marcas, como L’Oréal e Pepsi, seguiram o mesmo caminho de tentar criar seus próprios programas de TV.

Não existe certo ou errado. Mas, com a quantidade de conteúdo que está sendo produzido nos últimos tempos, será que as marcas estão escolhendo a forma mais eficiente para isso?

🤖 IA – O uso desgovernado de IA pode estar arruinando o clima organizacional da sua empresa

Halloween está chegando e, junto com ele, vem aí o novo terror do clima organizacional da sua empresa: os trabalhos entregues com IA. WTF. O que rolou?

  • Todas as empresas estão apostando na IA como o santo graal da produtividade. Se brincar, nos últimos meses houve mais evangelistas de IA do que em todo o século sobre Jesus Cristo.

  • O problema? Esse "messias" está dando o que falar. Na prática, era realmente para aumentar a produtividade, uma vez que é possível otimizar o trabalho de várias formas — desde que você use o cérebro, claro.

  • Aí que está. Segundo uma pesquisa de Stanford, dos 1.150 trabalhadores de escritório entrevistados nos EUA, 40% disseram que encontram trabalhos de baixa qualidade, enquanto 18% admitiram tê-los enviado a colegas.

  • Ou seja, os trabalhadores gastam em média duas horas tentando entender e-mails, memorandos e relatórios gerados preguiçosamente.

  • Os pesquisadores estimam que incidentes com desleixo custam US$ 186 por mês, com base no salário médio dos entrevistados. Para uma grande organização, isso pode significar US$ 9 milhões por ano em perda de produtividade.

  • Além do prejuízo financeiro, os funcionários se sentem irritados, confusos, ofendidos e ainda perdem o apreço por seus colegas de trabalho, classificando-os como "menos criativos, capazes e confiáveis".

Por que isso é quente?

Esse é o risco de implementar IA cegamente, sem a supervisão dos trabalhos entregues. E daqui pra frente, conforme o uso de IA for aumentando, esses problemas serão ainda mais recorrentes.

Vamos combinar que a gente não precisava de muito para odiar alguns coleguinhas de trabalho. Mas a IA, com toda certeza, vai potencializar essas intrigas e até colocar em risco o trabalho colaborativo, uma vez que vai expor o perfil dos trabalhadores pela qualidade de suas entregas. 

Isso pode afetar negativamente a cultura de inovação, visto que o modo como você usa IA estará sob julgamento. Essa vai ser a desculpa perfeita para os resistentes.

Outro ponto que pode afetar negativamente a produtividade dos trabalhadores é a quantidade de ferramentas utilizadas no dia a dia. Ninguém aguenta iniciar o dia com 50 abas abertas para dar conta do próprio trabalho.

Com os sinos natalinos prestes a tocar, acredito ser um bom momento para investigar o clima organizacional e ver se a IA não está silenciosamente arruinando sua marca empregadora.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Suvinil: a marca de tintas decidiu entrar na trend dos livros de colorir. Sim, vem aí o SuviGoods. O projeto reúne 30 ilustrações exclusivas assinadas por arquitetos e designers, conectando o universo das cores à criatividade e ao bem-estar. (E você chegou... atrasadinho, mas tava lindo).

Meta: lança o Vibes, um novo feed com integração ao Facebook e Instagram feito 100% por IA. O aplicativo vai permitir que os usuários naveguem, remixem ou criem vídeos curtos gerados por IA. (Uhuuull, era o meu sonho 🙄).

TikTok: finalmente resolveu o embrólio com os EUA. O presidente Trump decidiu apertar a mão do presidente chinês Xi Jinping para um acordo de compra. (Fofoqueiro não gosta de fofoca pela metade, mas essa aqui já tava passada).

ChatGPT: está lançando o Pulse, um novo recurso que cria relatórios matinais durante a noite. Os usuários vão receber uma espécie de briefing de como podem melhorar em suas pesquisas e chats. Por enquanto, está disponível para celular e no plano Pro.

Duolingo: anunciou durante sua conferência uma novidade: agora é possível adicionar o Duolingo Score ao seu perfil do LinkedIn. (É o fim do inglês intermediário no currículo? hehe).

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