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Por que a internet é um perigo para o conflito de Israel e Palestina?

Na edição 49o da Gossip Marketing: Conflito de Israel e Palestina, tênis personalizado, economia YOLO e muito mais...

Olá, humano! Essa semana adiei essa edição ao ponto de escrevê-la hoje horas antes do horário de publicação. Para ajudar os erros descerem goela abaixo, aqui está uma música. Bora pra mais uma edição?

Resumo para preguiçosos:

  • A internet no conflito de Israel e Palestina

  • Criação de tênis personalizados

  • Economia YOLO

🌏 Conflito - Criadores estão produzindo conteúdo sobre conflito Israel-Palestina. Mas eles deveriam?

O ataque em Israel no último final de semana desencadeou mais uma camada de um conflito duradouro entre Israel e a Palestina. Para complicar ainda mais, a internet em peso começou a debater o assunto, e isso é um grande perigo.

Falar sobre guerra, especialmente quando existe um contexto histórico, é um assunto que requer profundidade, algo que, convenhamos, geralmente falta na internet. Até existe o conteúdo profundo, mas eles não conseguem atingir um público amplo. O criador de conteúdo Casey Neistat, conhecido por seus vídeos sobre aleatoriedades em Nova York, por exemplo, criou um vídeo para tratar do atual conflito, embora não seja um especialista no assunto. Até a atriz Gal Gadot (Mulher Maravilha), que já serviu no exército israelense, comprou briga com a internet ao declarar apoio ao país. Além disso, o X (Twitter) tem se tornado um amplificador de desinformação, desde perfis verificados divulgando notícias duvidosas, e até Elon Musk recomendando fontes questionáveis.

Por que isso é quente?

Quando se trata de temas polêmicos, marcas e criadores de conteúdo vivem um dilema: arriscar o cancelamento se posicionando, ou reputação mantendo o silêncio. A verdade é que expressar uma opinião é importante, mas não se deve fazer isso de forma aleatória em qualquer tópico. Por isso investir em marca é tão importante, seja pessoal ou de uma empresa. Ter um posicionamento, valores, bandeira e propósito bem definidos ajuda a orientar a comunicação em momentos que exigem posicionamento. O problema não é atrair haters, mas sim atrair a atenção dos haters que não representam a ideia contrária a do seu público-alvo.

👟 Comportamento - Startups estão na corrida para desenvolver o tênis dos sonhos

Nike, Adidas, Puma e outras tantas marcas de tênis famosas. O que elas têm em comum? Bem, todas possuem consumidores apaixonados, mas são feitas da mesma abordagem: um tênis com forma única.

É exatamente isso que as startups pretendem mudar. Como no conto da Cinderela, os consumidores deixaram um problema a ser resolvido: segundo a empresa de tecnologia Navar, 62,5% das reclamações do setor de calçados e vestuário estão relacionadas ao "ajuste e tamanho". Agora, startups como Hilma e Lambic fazem perguntas aos clientes antes da compra de um tênis, ou vão além, pedindo um scanner do pé (Lambic) para então criarem o tênis perfeito.

O sapatinho desta vez não é de cristal, está mais para uma mina de ouro...

Por que isso é quente?

A produção de tênis hoje atende a um modelo de escala. Produzir baseado na maior assertividade possível para atrair o maior número de público. No entanto, o mercado de tênis ultrapassa a relação de compra funcional para um nível profundamente emocional. Os amantes de tênis possuem grupos de compra/venda, seguem perfis de colecionadores nas redes sociais e falam sobre isso em qualquer oportunidade na roda de amigos. Junte isso à dor de encontrar o ajuste perfeito + a possibilidade de escolher estilo, cor e outros designs personalizados, o resultado é um mercado com grande potencial de sucesso.

📈 Tendência - A economia YOLO está crescendo e ditando o consumo. O que isso significa?

YOLO é uma tendência de consumo e um acrônimo em inglês para o que chamamos em bom português de "só se vive uma vez".

YOLO se trata da tendência dos norte-americanos de ignorar o aumento das taxas de juro, inflação elevada e todos os males que nos assolam para focar em desembolsar experiências únicas, antes que seja tarde demais. Apesar de não ser uma novidade priorizar a diversão no curto prazo, economistas pontuam que agora esse conceito é levado a sério em um nível mais profundo. Para se ter uma ideia, um noivo deixou de economizar para pagar a entrada do apartamento para comprar um ingresso do show da Taylor Swift (U$ 1.600) e viajar para sua despedida de solteiro em Ibiza (U$ 3.500).

Como já dizia Emicida, "vive agora, não há depois".

Por que isso é quente?

Quando olhamos para o cenário no Brasil, temos algo parecido, exceto por mais da metade da população que está tentando sobreviver. As grandes catástrofes estão atingindo a fé das pessoas ao ponto de fazê-las repensar a forma de consumo. Isso tem respingado em alguns setores: menor interesse pela faculdade, tirar a carteira, maior desejo por viagens e assim por diante. Em um mundo onde o amanhã é instável, mais vale ter o acesso do que a posse.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Instagram: lançou uma série de novos recursos, dentre eles está a possibilidade de compartilhar stories com listas de grupos e o filtro em comentários que prioriza usuários verificados.

Google: agora permite editar os links das redes sociais no perfil do Google Meu Negócio.

TikTok: lança API Direct Post que permite integrar o aplicativo a plataformas de terceiros e postar conteúdo diretamente no feed.

Pesquisa: do Google acaba de adquirir uma série de habilidades com a experiência generativa. Sendo capaz de gerar imagens diretamente no chat e escrever rascunhos iniciais de projetos.

OpenAI: planeja tornar mais barata e rápida a construção de ferramentas de terceiros no uso de seus modelos de IA, buscando atrair mais desenvolvedores para usar sua tecnologia.

1 ano de Gossip Marketing!

Estamos quase completando 1 ano de news e eu quero comemorar essa conquista junto com você. Para que eu possa ser assertiva no meu presente, gostaria de saber o que seria um grande presente para você:

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