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McDonald's cria uma loja conceito para viralizar no TikTok e competir com Starbucks e Dunkin' Donuts

Na edição 58o da Gossip Marketing: lançamento da loja CosMC’s, criadores justiceiros, primeira regulamentação de IA e muito mais...

Oi, humano! É quase natal, então já estamos nesse clima musical por aqui. Bora pra mais uma news?

Resumo para preguiçosos:

  • Méqui cria uma nova loja pra viralizar no TikTok

  • Criadores influenciando justiça na internet

  • Primeira regulamentação de IA

Créditos: McDonald's

🍔Marca - McDonald's cria uma loja conceito para viralizar no TikTok e competir com Starbucks e Dunkin' Donuts

Qualquer semelhança é meramente intencional. O "Méqui" acaba de inaugurar uma primeira loja, intitulada "CosMc's", no subúrbio de Bolingbrook, em Chicago - um restaurante de lanches e bebidas "pit stop". O que está por trás disso?

  • À primeira vista, não parece nada diferente do que ele já faz, mas além de gerar receita, a empresa quer oferecer itens que pareçam criados para viralizar no TikTok.

  • A ideia é ter um lugar para testar uma nova experiência fast-food. Por exemplo, uma mistura entre a cultura americana dos anos 50 (jaquetas jeans e camisas de boliche), um logotipo do alienígena surfista e cores cósmicas brilhantes.

  • É somente drive-thru com vários guichês de atendimento aos clientes, oferecendo 100% de conveniência no pagamento.

  • A nova marca oferece comida experimental, como um sanduíche cremoso de abacate Tomatillo, bebidas silvestres (Sour Cherry Energy Burst) e cafés personalizados (S'mores Cold Brew).

  • Esse rolê tem sido um laboratório de aprendizagem e, tendo sucesso na implementação, pode ter mais 9 locais no Texas no próximo ano.

Por que isso é quente?

O CosMc's parece ter saído de um compilado de todos os relatórios de tendências. Ele adiciona a culinária viral, performance + branding e conveniência.

A submarca contém elementos identificáveis da marca mãe, mas ainda assim, permite distinção para o que ela se propõe: ser um laboratório de teste. O que é extremamente sábio do Méqui fazer isso sem arriscar sua marca já consolidada e ainda concorrer com marcas que não tinham concorrência direta. Tudo isso apostando em algo que já dá muito certo hoje: marca. Além de ter criado um MVP super conveniente para ser descontinuado caso não funcione.

É um caso interessante para ficar de olho...

⚠ Conteúdo - Criadores estão usando a influência para criar uma espaço virtual mais responsável

Já passou alguma vez pela sua cabeça que a internet é meio terra sem lei? Acredito que na cabeça de geral é assim. Porém, alguns criadores têm se movimentado de forma independente para organizar essa massaroca.

  • As denúncias são vídeos longos do YouTube, quase com um caráter documentário jornalístico e costumam girar em torno de fraude e plágio.

  • O Coffeezilla, conhecido por ser "investigador da internet", tem focado em expor e derrubar projetos potencialmente fraudulentos de criptografia e web3.

  • O Jacksfilms, criador de comédia, denunciou recentemente os vídeos de reação da streamer Alia Sssniperwolf como roubo de conteúdo, uma vez que ela não acrescenta conteúdo adicional aos vídeos de reactions.

  • Mais recentemente, o hbomberguy, conhecido por gravar vídeos de horas, postou no YouTube um vídeo de 3,5 horas sobre plágio, acusando o comentarista de cinema James Somerton e Filip Miucin de plágio. O vídeo chegou a 3 milhões de visualizações em menos de 48h e resultou na demissão de Miucin da Imagine Games Network (IGN) e na exclusão do Patreon do Somerton, além dos comentários desativados no YouTube.

Na vastidão sem regulamentação da internet, a presença de justiceiros digitais representa uma forma de consolo na busca pela justiça?

Por que isso é quente?

A Internet é uma criação muito recente, então é normal que ela se organize conforme o andar da carruagem. Por mais que exista legislação contra plágio e fraude, o caminho jurídico ainda é turvo nesse sentido.

A impunidade se instala quando são poucas pessoas denunciando, muitas delas sem relevância alguma na internet para ganhar alcance. A partir do momento em que vozes com influência começam a se organizar, aí o negócio fica diferente. Ainda mais quando surge resultado das denúncias.

No Brasil, ainda temos um mercado tímido para expor o coleguinha. Sobretudo para ter resultados com denúncias. A equipe da Juliette é um exemplo. Foi acusada em várias exposeds de plágio e tudo segue normal. A Manu Gavassi acaba de iniciar um trabalho autoral criticando a indústria que pode ser um engatinhar nesse sentido.

Os criadores que se arriscam a essas exposições são recompensados com um público fiel, repost de pessoas que pensam semelhante e, consequentemente, mais alcance.

⚖ Regulamentação - União Europeia emite primeiro projeto de lei para regulamentar IA

Pense naquele seu amigo cagador de regras. Pensou? É mais ou menos assim que a UE é vista no mundo, sempre a caminho de regulamentar a próxima tecnologia existente. Mas, convenhamos, é super necessário. O que rolou dessa vez?

  • A I.A Act é a primeira legislação regulatória do setor criada pela UE que se preocupa com os aspectos mais arriscados da IA. Ela foi redigida e acordada após quase três anos.

  • Ela divide a IA em categorias de risco, indo desde inaceitável até alto, médio e baixo risco, sendo as inaceitáveis banidas.

  • Um spoiler do que está por vir: deepfakes deverão ser rotulados pela empresa criadora, não pelo cliente. Sistemas de classificação social que medem a lealdade de uma pessoa já estão fora de questão e tem mais algumas coisinhas... 

  • As multas por violação podem chegar até 7% das vendas globais.

Por que isso é quente?

Por mais impositiva que possa parecer, a UE não pode ser simplesmente ignorada pelas empresas, uma vez que compõe um bloco com 27 países. 

O que é bom no sentido de conseguir ser ouvida, principalmente no que tange a colocar ordem nas coisas através da regulamentação, e por outro lado, pode ser uma pedra no sapato da inovação.

O que as empresas costumam fazer na maioria das vezes é adaptar as plataformas para a UE e fazer o possível para manter as mudanças apenas lá. 

Só o fato de saber que elas precisam avaliar os riscos de suas tecnologias já é bastante reconfortante. Ainda que o mundo todo não se beneficie a curto prazo, a longo prazo, deixa uma pulga atrás da orelha para reivindicações.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

YouTube: permite aos criadores desativar os comentários nos vídeos, caso eles queiram.

Google: informará na pesquisa de um produto se o preço é o mais baixo dos últimos 30 dias (então, adeus Black Friday?).

Meta: está expandindo o selo verificado para incluir empresas no Instagram, Facebook e, eventualmente, WhatsApp. O valor custará US$ 21,99 por mês.

Domo: atualizou o infográfico do que acontece em um minuto por dia na internet em 2023.

Instagram: facilitou a transmissão ao vivo por meio de ferramentas de terceiros em contas profissionais. Isso significa que… tá liberado o OBS.

👀 De olho na vaga internacional

Gerente de marketing: A Epic Gardening quer alguém para construir e executar estratégias de marketing pagas.

Roteirista: George Blackman está contratando um freelancer para desenvolver roteiros de vídeo para clientes criadores do YouTube.

Designer: A Trade Algorithm está procurando alguém para fazer thumbs altamente envolventes para seu canal do Youtube. 

Estrategista: O canal do youtube Hearthstone está contratando alguém para ajudar a se tornar um canal genérico de jogos.

Editor de vídeo: O canal The Clip Curator está em busca de alguém capaz de contar histórias por meio de edição de conteúdo longo no nicho de negócios.

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