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A estratégia mais inteligente agora é investir em microtribos

Na edição 67o da Gossip Marketing: Microtribos, Instagram como jornal, TikTok shop recrutando influenciadores e muito mais...

Olá, humano! Cheguei bem tarde essa semana né? Agradeço demais pela compreensão. É muito importante pra mim manter esse projeto ativo e te ter por aqui. Esse cover aqui me deixou no modo repeat. Bora lá pra mais uma edição?

Resumo para preguiçosos:

  • Estratégia das microtribos

  • Instagram como canal jornalístico

  • TikTok Shop recrutando influenciadores

Créditos: Lexica

👨‍👩‍👦 Tendência - A estratégia mais inteligente agora é investir em microtribos

As marcas estão acostumadas a apostar no oceano azul para encontrar novas fontes de receitas. Mas a verdade é que o oceano está cada dia mais parecido com um conjunto de ilhas. Como assim? 

  • O Mainstream está ruindo. Existe um novo consenso de que a estratégia mais inteligente para crescer é concentrar-se em "microtribos". 

  • As microtribos são grupos de consumidores com interesses e lealdades semelhantes que compartilham o desejo de fazer parte de uma comunidade específica, em vez de apenas mais um público consumidor geral. 

  • Esses grupos consumidores cresceram com o isolamento social e com as redes sociais que conectam as comunidades mostrando conteúdos relacionados uns para os outros. 

  • Isso significa dizer que as marcas começarão a servir a um maior número de pequenos grupos de interesse, em vez de um único e abrangente grupo.

Por que isso é quente?

O conceito de persona, baseado exclusivamente em dados demográficos e excluindo os interesses e comportamentos de compra, vai ficar cada vez mais perdido e em desuso.

O que significa dobrar o investimento para conhecer o público-alvo. Seja no fomento e manutenção de uma comunidade, social listening ou pesquisa de mercado.

Com isso, as plataformas de anúncio também precisarão se adaptar para identificar essas tribos a fim de evitar que os anunciantes gastem muito dinheiro. O que pode fazê-los dobrar o investimento quando encontrá-los.

O conteúdo orgânico vai exercer um papel importante também. Seja para gerar identificação, seja para manutenção das comunidades.

Esta é uma boa hora para as marcas balancearem a atenção entre aquisição e retenção. Conceitos como Lifetime value, Customer centric vão ser cada vez mais comuns.

📰 Rede social - Instagram é o novo veículo de notícias das gerações

Enquanto os grandes veículos de mídia demitem em massa, o Instagram tem acumulado influenciadores de notícias. O que rolou? 

  • O consumo de notícias mudou, substituído por redes sociais como Instagram, TikTok e X. 

  • Entre as gerações Y e X, o Instagram é o queridinho das manchetes. 16% dos adultos norte-americanos utilizam a rede mais do que TikTok ou Youtube. 

  • Contas como Mo News, News Not Noise e Roca News, muitas formadas por ex-jornalistas, estão crescendo em seguidores, enquanto The Washington Post, Los Angeles Times e outros veículos famosos estão fazendo demissões em massa devido à falta de receita. 

  • Juntando os fatos, resulta em algo que os usuários gostam: manchetes curtas, curadas especialmente para gerar comentários e compartilhamentos, além da conveniência de aparecer na plataforma de uso diário.

Por que isso é quente?

O problema é que o conteúdo jornalístico pode muito em breve ser boicotado. Isso porque a Meta tem buscado ficar longe de problemas, incluindo parar de recomendar conteúdo político na plataforma depois de ter se metido em alguns problemas.

Segundo o Dash Hudson, a mudança no algoritmo já gerou resultados: 70 grandes contas reduziram o conteúdo semanal em 26%.

O jornalismo profissional vai precisar rebolar muito para se manter ativo. Seja buscando novas formas sustentáveis de monetização, visto que a publicidade migra para o digital e o paywall parece ser exorbitante para alcançar todas as classes.

Enquanto isso, os jornalistas independentes também vão investir em formas de sustento que envolvam acesso pago, seja por meio de newsletters, close friends, ads em podcasts, etc.

Aqui no Brasil, a Exame é um grande case. A empresa foi comprada pelo BTG e reestruturada para a venda de infoprodutos, passou de uma massa falida para um modelo de negócio rentável.

A queda dos grandes veículos de informação é interessante para uma classe muito específica: grandes bilionários que precisam de um canal de comunicação.

📱 Rede social - TikTok está recrutando pessoas comuns para se tornarem influenciadores e popularizar o TikTok Shop

O TikTok está determinado a emplacar o Shop. Nessa empreitada, ele já experimentou desde piorar a experiência do usuário enchendo o feed de conteúdo publicitário do Shop até a mais recente tentativa: incubar influenciadores. Como assim? 

  • Como ocorreu em outras redes sociais, as pequenas e médias empresas mergulharam na criação e manutenção de uma loja social pelo TikTok, enquanto as grandes marcas continuam intactas sem arriscar esse tipo de estratégia. 

  • Para atrair os gigantes, o TikTok lançou uma equipe chamada "Star Creator", onde identifica e desenvolve talentos para se tornarem influenciadores de sucesso, vendedores de produtos e até futuros criadores das próprias marcas. 

  • A empresa abriu vários cargos para "gerente de criador estrela" nos EUA e Reino Unido. 

  • Os treinamentos serão baseados em dicas sobre como otimizar conteúdo, buscar parcerias com marcas e dados dos produtos mais vendidos. 

  • Os criadores afiliados têm acesso à recém-lançada TikTok Shop Academy.

Por que isso é quente?

O TikTok deseja replicar o sucesso do Oriente aqui no Ocidente. Lá, os influenciadores ou KOLs, como são chamados, são grandes formadores de opinião. 

O Douyin (TikTok chinês) incuba influenciadores em uma espécie de camelódromo de gravações, onde cada um fica em uma cabine individual gravando lives de compras. 

Mesmo que o TikTok não consiga atingir o objetivo de atrair grandes marcas para o shop, o investimento já se justifica, visto que está construindo terreno na potencial economia dos criadores. 

Espera-se que o mercado de UGC atinja US$ 71,3 bilhões até 2032, subindo de US$ 4,7 bilhões em 2022. De modo geral, a economia criadora tem potencial para atingir US$ 500 bilhões até 2030.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

TikTok: está marcando território em mais um mercado: jogos. A plataforma relatou ser a número 1 onde jogadores com idades entre 18 e 24 anos encontram novos jogos para celular para jogar.

Youtube: lançou novas atualizações para os criadores. Incluindo a possibilidade de marcar produtos em lives, publicar apenas no feed e fazer uploads de seus telefones.

Instagram: está seguindo os passos do TikTok testando uma opção de carrossel no reels. Além disso, a plataforma está limitando para apenas cinco o número de hashtags que certos usuários podem usar.

Apple: tem uma nova ferramenta chamada "Keyframer" que pode animar imagens estáticas.

Pinterest:está utilizando IA para ajudar os usuários a encontrar referências inspiradoras que são semelhantes aos seus corpos, cabelos e perfil.

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