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Por que sua marca deveria observar os lançamentos de álbuns da Taylor Swift?
Na edição 83o da Gossip Marketing: Taylor Swift e o mistérios dos quebra-cabeças, Geração Z aderindo ao trabalho manual, ChatGPT + iOS 18 e muito mais...
Olá, humano! Essa semana aprendi a dar nome para o que a maioria das mulheres estão sentindo: Boysober, o rebranding do celibato feminino. Descobri essa música enquanto escrevia e não consigo parar de ouvir. Bora lá pra mais uma edição?
Resumo para preguiçosos:
Taylor Swift e o mistérios dos quebra-cabeças
Geração Z aderindo ao trabalho manual
ChatGPT + iOS 18

Cena do clipe “Lover” - Créditos https://www.argn.com/
🎤 Estratégia – Por que sua marca deveria observar os lançamentos de álbuns da Taylor Swift?
Se você está lendo essa news, é porque, assim como a maioria das pessoas, você é atraído por rumores, mistério e, claro, fofocas. Taylor Swift sabe disso e tem usado esses elementos para lançar seus álbuns. Se liga:
No final da década de 60, rumores de áudio mascarado e pistas em capas de álbuns levantaram a teoria de que Paul McCartney morreu em 1966. Como sabemos, tudo não passou de conspirações. Mas e se isso tudo pudesse ser intencional, feito para encontrar pistas? É exatamente isso que Taylor Swift vem fazendo.
A diva, formada em Sherlock Holmes, começou a montar seu quebra-cabeça com os encartes dos álbuns. Na música "Long Live", um punhado de letras maiúsculas formam a mensagem secreta "For You", em que ela dedica a música aos seus colegas de banda.
Em alguns lançamentos, como "Fearless", ela foi mais explícita, utilizando a resolução de um quebra-cabeças para desbloquear informações do álbum. Em outros, ela usou uma codificação de cores para todo o seu trabalho, como no clipe de "Lover", em que cada cor da casa representa um de seus álbuns.
Durante o videoclipe de "Karma" (álbum "Midnights"), Swift usou uma cena em que carrega um café com leite com um mostrador de relógio, a poucos minutos da meia-noite. A cantora pintou a unha na posição das 8h de azul e a unha perto das 2h de preto. Os fãs interpretaram isso como um lançamento em agosto ("1989 - Versão da Taylor") e outro em fevereiro ("Reputation - Versão da Taylor") do próximo ano.
Resumindo: desde suas escolhas de moda até respostas em entrevistas, tudo é montado para criar um easter egg.
Por que isso é quente?
Não sou nenhuma grande fã de Taylor Swift, mas, dada a frequência com que a menciono aqui, deixa uma grande pista: ela sabe o que está fazendo e está sendo bem-sucedida.
Desde que comecei a perceber um padrão nas estratégias que eu admirava, retomei os estudos de uma ciência esquecida nos livros da faculdade: a semiótica. Percebi que ser intencional e assertivo na comunicação estava em retornar aos estudos das linguagens, sejam elas verbais ou não verbais.
Por trás de cada quebra-cabeça, o uso de signos, cores e símbolos faz parte de todo o trabalho genial que Taylor vem fazendo e que marcas e criadores já utilizaram no passado.
O Hotel Urbano criou uma promoção de pacotes por R$ 1 real, desde que os usuários decodificassem dicas dadas por meio de emojis. (Será isso que o fez falir?)
Samer Agi programou uma semana de dicas em seus stories para que seus seguidores completassem uma URL que daria direito a uma viagem.
Se fizer sentido, essas são algumas ideias para você começar a pensar ao utilizar quebra-cabeças e mistério em sua estratégia de marca.
🛠 Comportamento – A Geração Z está abandonando o trabalho mental em favor do trabalho manual
Os cursos do Senai podem, em breve, se tornar mais procurados do que as inscrições para o vestibular de medicina. Isso porque o futuro é incerto, e o dinheiro precisa vir no aqui e agora. Se liga:
Altos custos e futuro incerto com faculdade: alguns cursos já não garantem mais emprego como antes, e as mensalidades das faculdades, apesar dos incentivos estudantis, não são acessíveis para todos.
Impacto da IA: algumas funções antes exercidas por estagiários e cargos de nível inicial podem, em breve, ser automatizadas por IA, tornando a entrada no mercado de trabalho mais difícil.
Cursos profissionalizantes: os cursos técnicos ou de curta duração possuem uma mensalidade baixa, muitas vagas abertas após a certificação e abrem portas para o empreendedorismo.
Envelhecimento de profissionais: muitos trabalhadores manuais estão envelhecendo em suas funções, o que significa que as oportunidades estão por toda parte.
Filme enquanto trabalha: muitos desses jovens trabalhadores estão usando as redes sociais para documentar sua rotina, receber ofertas e ganhar um extra com visualizações. No Brasil, áreas como marcenaria, limpeza e cozinha são populares no TikTok.
Por que isso é quente?
É impressionante observar como as redes sociais conseguiram reposicionar a imagem chata do trabalho. Hoje, qualquer trabalho, quando bem documentado nas redes sociais, pode ser cool, desde uma executiva que fala sobre carreira até vídeos de estética automotiva.
Outro dia, eu fui para o trabalho de 99 moto e o motorista me contou que documentava toda a sua rotina em um canal no YouTube. Conversando sobre planos futuros, ele revelou que já havia conquistado uma base de fãs engajada e que, em breve, viveria apenas do dinheiro dos vídeos. Quando perguntei, ele disse que os vídeos mais populares eram aqueles em que ele mostrava quanto dinheiro fazia trabalhando no dia.
Tudo isso significa que o trabalho mental vai precisar se esforçar para atrair talentos. Marcas como Coca-Cola, Google, Microsoft e muitas outras estão lançando fundos entre US$ 5 mil e US$ 10 mil anualmente para formar seus futuros colaboradores.
📲 IA – Como o ChatGPT integrado ao iOS 18 pode mudar a experiência de usar o celular?
Se Steve Jobs estivesse entre nós, esta seria a semana em que ele vestiria sua clássica camiseta preta, usaria slides 100% visuais e apresentaria o futuro dos smartphones, como fez em 2007 com a apresentação do iPhone. E o que ele apresentaria então?
Nesta semana, aconteceu a Conferência Mundial de Desenvolvedores, onde foram anunciados uma série de novos recursos para o iOS 18. A união entre ChatGPT e Apple resultou no "Apple Intelligence", que manteve a sigla AI em inglês, mas com um nome próprio de marca. Alguns recursos que criadores e marqueteiros precisam conhecer:
Siri: será capaz de lidar com comandos mais complicados e pesquisar de forma mais inteligente, mesmo que sua solicitação seja confusa.
Safari: terá aprendizado de máquina que permitirá destacar informações relevantes à medida que os usuários navegam.
Genmoji: criará emojis personalizados a partir de prompts.
Ferramentas de IA no Notes e Keynote: permitirão resumir, revisar e alterar o estilo de escrita no aplicativo.
Ferramenta de limpeza no Fotos: vai permitir cortar itens no fundo de uma foto sem alterar o assunto.
Resumos de ligações e vídeos: será possível obter resumos automáticos de chamadas e vídeos.
Mantendo seu compromisso com a segurança, a Apple afirmou que os recursos só estarão disponíveis nos dispositivos após a permissão do usuário.
Por que isso é quente?
A indústria de IA está tão aquecida que, convenhamos, nem precisaria do toque da Apple para acelerar. No entanto, a adesão da Apple em integrar IA aos dispositivos móveis inaugura uma nova disputa com seus concorrentes, aumentando ainda mais a competição.
Com a Siri mais inteligente, como será que a Alexa irá reagir? Conforme Siri e Alexa vão se adaptando à pesquisa inteligente, como isso impactará o futuro da pesquisa? E das compras online? E da socialização?
Pensando ainda mais no futuro, reduziremos o uso de aplicativos conforme a IA se mescla ao sistema operacional? O Safari resumindo as informações mais importantes, ajudará ou atrapalhará o tráfego dos sites?
Sinceramente, não tenho resposta para essas perguntas, mas cada questão gera ainda mais perguntas. Isso significa que estamos diante de uma nova era?
🔥 O que andou aquecendo por aí:
Instagram: em breve, pode permitir que um story seja publicado no status do WhatsApp de forma cruzada, semelhante ao que já acontece entre Instagram e Facebook. (Bem útil!)
BeReal: foi comprada por uma empresa francesa de aplicativos chamada Voodoo por US$ 537 milhões, que em breve pretende adicionar anúncios pagos na experiência do usuário. (ByeReal?)
Adobe: após a polêmica com os termos de serviço e uso de IA, se pronunciou: "Seu conteúdo é seu e nunca será usado para treinar qualquer ferramenta generativa de IA." (Ufa!)
YouTube: está testando o recurso do Google Lens para pesquisar vídeos relacionados com base em imagens.
X: está tornando as curtidas oficialmente privadas. Os usuários ainda poderão ver suas próprias curtidas, mas não as de outros usuários. (Bem conveniente depois de aprovar conteúdo sexual, hein, seu Musk?)
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