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Walmart transforma filme de Natal em experiência de compras interativa

Na edição 102o da Gossip Marketing: Walmart + Roku: entretenimento comprável, o retorno dos botões, TikTok se une aos streamings musicais e muito mais...

Olá, humano! Chegou aquele momento do ano: retrospectivas. O que achou do seu Wrapped? De agora em diante, já podemos começar a ler os reports de tendências de 2025. É muita coisa para as mentes dos marketeiros. Essa música, certeza que vai estar no Wrapped do ano que vem. Bora pra mais uma edição? 

Resumo para preguiçosos:

  • Walmart + Roku: entretenimento comprável

  • O retorno dos botões

  • TikTok se une aos streamings musicais

Cortesia de Roku

📺 Tendência - Walmart transforma filme de Natal em experiência de compras interativa

E se assistir a um filme também fosse uma oportunidade de fazer compras? É exatamente isso que o Walmart e a Roku estão propondo com Jingle Bell Love. Pela primeira vez, produtos apresentados no longa podem ser adquiridos instantaneamente durante a exibição. O que está acontecendo?

  • Jingle Bell Love é um longa original da Roku, produzido em parceria com o Walmart, disponível na plataforma FAST.

  • O filme conta com dois “momentos compráveis”, onde os produtos aparecem de forma integrada às cenas. Os espectadores podem adquiri-los com um clique, desde que suas contas do Walmart e Roku estejam conectadas.

  • A iniciativa aproveita o público da Roku, com 78% já sendo clientes do Walmart e 70% dos espectadores convertidos em novos compradores no e-commerce da marca.

  • Diferentemente de iniciativas anteriores, como Add to Heart, o Walmart optou por uma abordagem mais sutil e eficiente, evitando excesso de integrações de produto.

  • O sucesso dessa estratégia pode abrir portas para outros grandes varejistas, como Target e Costco, explorarem colaborações semelhantes com redes como Hallmark e Lifetime.

Por que isso é quente?

O Walmart e a Roku não estão apenas criando um filme, mas testando uma nova fronteira no marketing e no e-commerce. A estratégia une storytelling com compras integradas, redefinindo o que significa consumir entretenimento. Para profissionais de marketing, isso abre um novo mundo de possibilidades, onde o conteúdo pode simultaneamente engajar e converter. 

Além disso, essa iniciativa sinaliza uma tendência maior na indústria do entretenimento. Assim como o Walmart está transformando filmes em vitrines interativas, a parceria entre Sugar23 e Fifth Season para financiar produções com grandes marcas reforça o potencial das marcas como protagonistas no financiamento e desenvolvimento de conteúdo.

Com fundos de cofinanciamento, como o de US$ 100 milhões comprometido pela Fifth Season, e uma abordagem que coloca o propósito das marcas no centro da narrativa, a linha entre entretenimento e branding está se tornando cada vez mais tênue. Exemplos como um possível filme da Coca-Cola ou da Starbucks mostram que o futuro do entretenimento será colaborativo, combinando valores de marca com histórias impactantes.

Reprodução G1

🕹 Tendência - Botões físicos estão de volta: a união do phygital

Depois de anos deslizando, tocando e dando zoom com os dedos, parece que a era dos botões físicos está de volta – e dessa vez com status de luxo. De smartphones a carros e até fogões, marcas de diferentes indústrias estão redescobrindo o charme (e a praticidade) de um bom e velho botão. Que loucura é essa?

  • A Apple, pioneira das telas sensíveis ao toque, adicionou um botão de "controle de câmera" nos novos modelos do iPhone 16, além de um "botão de ação", permitindo ajustes dinâmicos de configurações. 

  • Montadoras como BMW e Kia estão abandonando as telas sensíveis ao toque em favor de interruptores físicos, já que a segurança automotiva agora premia carros com interfaces mais intuitivas.

  • A tendência se espalhou para outros produtos, como fogões de indução (Copper), leitores eletrônicos (Kobo) e até consoles de jogos (Playdate).

  • Estudos mostram que a "propriocepção" – nossa capacidade de navegar no espaço 3D – torna os botões mais naturais para o uso humano, especialmente em situações onde a precisão é essencial, como dirigir ou cozinhar.

Por que isso é quente?

As tendências têm o péssimo (ou maravilhoso) hábito de dar voltas. Primeiro, os botões dominavam o mercado, até que as telas sensíveis ao toque chegaram para revolucionar a tecnologia. Agora, com todo mundo acostumado a deslizar e dar zoom, adivinhe quem está de volta? Exatamente: os botões. É quase como se o mercado tivesse crises existenciais periódicas, buscando no passado o tempero que falta no presente.

O que isso revela? Que a inovação não é linear, mas sim um eterno ciclo de contrastes. A nostalgia do tátil agora virou luxo, e os botões ressurgem como o novo símbolo de exclusividade e intuição. Mas não se engane, o retorno dos botões não é uma renúncia ao digital. Isso é a prova que o phygital é o melhor dos dois mundos.

🎼 Redes sociais - TikTok e streamers de música fazem as pazes com novo recurso

Depois de anos se olhando torto, TikTok, Spotify e Apple Music decidiram enterrar o machado de guerra. O novo recurso "Compartilhar no TikTok" promete unir o melhor dos dois mundos: a viralização musical e o consumo direto nos streamers. O que mudou?

  • O recurso permite que os usuários compartilhem músicas, álbuns, playlists e até audiolivros diretamente do Spotify e Apple Music para o TikTok.

  • No TikTok, as faixas podem ser usadas em Stories, DMs ou postagens, o que amplia o alcance das músicas e cria novas tendências.

  • A ideia é deixar cada plataforma fazer o que faz de melhor: o TikTok viraliza as músicas, enquanto os streamers monetizam a reprodução completa.

  • Esse movimento é uma reação ao comportamento dos usuários. 67% dos usuários do TikTok procuram músicas depois de ouvir clipes na plataforma. Tornar essa busca mais simples é uma vitória para artistas e plataformas.

Por que isso é quente?

O TikTok conseguiu dar vida ao famoso ditado popular: "Se não pode contra ele, una-se a ele." E foi inteligente da parte do TikTok e dos streamers finalmente se entenderem, porque, de fato, podem ganhar mais juntos.

Vale lembrar que essa não é a primeira vez que o TikTok enfrenta problemas musicais. Quem se lembra da treta com a UMG que deixou os vídeos silenciosos?

Como grande parte dos vídeos são impulsionados pelo uso de áudios, a colaboração com plataformas de música se torna estratégica. Ela não só amplia a viralização dos criadores, como também promove artistas, sejam eles grandes nomes ou independentes, que dependem fortemente de visibilidade para crescer.

Se isso gerar mais tráfego para o Spotify, o benefício será duplo: além de facilitar a descoberta de novas músicas, aprimora toda a experiência da plataforma, que está apostando pesado nos podcasts em vídeo — a nova galinha dos ovos de ouro da monetização.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Linkedin: a ferramenta Originality AI revelou que mais da metade (54%) das postagens extensas publicadas no LinkedIn por líderes de opinião que se comunicam em inglês são criadas com o auxílio de inteligência artificial. (e a outra metade por Ghostwriters)

OpenAI: nomeou seu primeiro CMO, indicando que a empresa está oficialmente se inserindo no cenário publicitário.

Google: revelou em uma prévia privada seu gerador de vídeos com inteligência artificial chamado Veo, superando o Sora da OpenAI no momento do lançamento.

Instagram: está introduzindo um novo recurso que permite aos influenciadores realizarem interações digitais diretas, como chamadas e respostas, com seus fãs.

TikTok: lançou sua retrospectiva anual com os destaques do ano um dia depois do YouTube divulgar seus principais criadores e temas de 2024.

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