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Ela não existe, mas já faz publi. Marisa Maiô é a nova influencer favorita das marcas

Na edição 123o da Gossip Marketing: Influencer inexistente ganhando palco, Hollywood se unindo a IA, Atendimento humano se torna VIP e muito mais...

Olá, humano! Olha, navegar na internet para se manter atualizada para escrever essa News tem se tornado um trabalho cada vez mais social. Não é fácil, cada atrocidade que eu filtro. Play na música e bora pra mais uma edição?

Resumo para preguiçosos:

  • Marisa Mâio é nova queridinha das marcas

  • Hollywood se alia a IA para evitar flop

  • Diante de IA, atendimento humano se torna VIP

❤ IA — Ela não existe, mas já faz publi. Marisa Maiô é a nova influencer favorita das marcas

Ela não come, não dorme, não tem TPM, mas já fez campanha pro Magalu e pra OLX. O nome dela? Marisa Maiô. A nova estrela da publicidade brasileira... que simplesmente não existe. Que papo é esse?

  • Marisa Maiô é a nova sensação das redes e pode estar inaugurando um novo capítulo na publicidade.

  • Inspirada nos programas de auditório caóticos dos anos 2000, Marisa comanda um show fictício, de maiô preto, completamente roteirizado. Dos figurantes aos erros de gravação, tudo é calculado. Até ela.

  • A personagem é criação de Raony Phillips, o mesmo por trás de Girls in the House. Com o auxílio da tecnologia VEO 3, ele dá vida a uma apresentadora caricata, teatral e hilária.

  • A fórmula do sucesso? Crítica social + estética de caos controlado. Com isso, ela conquistou milhares de visualizações, memes e, claro, a atenção do mercado.

  • Marisa chegou causando:

    • Foi destaque no Fantástico.

    • Apareceu em quadros da Band, em uma recriação real que gerou debate sobre o uso da personagem sem consulta do criador.

    • Protagonizou ações publicitárias para o Magalu na campanha de Dia dos Namorados.E ainda fez merch para a OLX.

Por que isso é quente?

Apesar da tecnologia estar cada vez mais acessível, criar uma personagem que viraliza não é tarefa fácil. Qualquer um poderia inventar a Marisa Maiô, mas o acerto cômico e o olhar crítico ainda são profundamente humanos, e no caso, muito bem executados por Raony, que já tem experiência com longas produções para o YouTube.

Nas últimas semanas, vários vídeos de IA com estética brasileira pipocaram nas redes. Mas o destaque de Marisa mostra que o público não está tão interessado no que é real, e sim no que é interessante o suficiente para prender a atenção.

Ou seja: mesmo com a chegada em massa de personagens sintéticos, a junção entre criatividade e IA continua sendo essencial no jogo da atenção, que é o que move as redes sociais.

E com isso, os debates se multiplicam:Vamos ser substituídos por IA? Vamos criar personas sintéticas para ocupar espaço online? Quem detém os direitos autorais dessas criações? As marcas podem ser processadas por usar plataformas treinadas com material protegido?

Ninguém sabe ao certo, nem eu. Mas algumas notícias trazem pistas:

  • Disney e Comcast estão processando o Midjourney por treinar IA com material dos estúdios.

  • O rapper Timbaland anunciou o lançamento da Stage Zero, uma empresa que vai gerar estrelas pop artificiais.

🎬 Entretenimento – Hollywood cansou de flopar? A IA chegou com o remix

Imagina Jogos Vorazes versão desenho animado, trilha sonora fofinha e classificação livre para maiores de cinco. Pois é. Essa pode ser a nova realidade no maior polo cinematográfico do mundo. O que está rolando?

  • A Lionsgate acabou de fechar um acordo com a empresa de IA Runway pra, basicamente, remixar sua biblioteca de filmes como quem edita Reels com transição do TikTok.

  • A ideia? Pegar um blockbuster com sangue, violência e palavrão e transformar em um musical animado family-friendly. Tudo em poucas horas.

  • A lógica é simples: se dá pra fazer o mesmo filme gastando metade, por que não dobrar o lucro? E o vice-presidente da Lionsgate nem tenta disfarçar. Em entrevista à New York Magazine, ele disse que a IA vai ser usada para gerar versões alternativas de sucessos já existentes, tipo um John Wick versão Discovery Kids. Com a promessa (se os sindicatos deixarem, claro) de pagar os profissionais por cada remix.

  • E a Lionsgate não tá sozinha nessa. A Meta também resolveu brincar de estúdio.

  • Depois de enterrar o Facebook Watch, a empresa quer se redimir com Hollywood, oferecendo milhões para produtoras como Disney e A24 criarem conteúdos 100% nativos em realidade virtual.

  • Estamos falando de séries, filmes e experiências feitas só para os novos headsets de VR, como o Loma (nome interno do aparelho, que parece nome de bar na Vila Madalena, mas tudo bem).

  • E não para por aí: se tudo der certo, a Meta também quer pegar filmes antigos e relançar em versão imersiva. Sim, seu favorito dos anos 90 pode voltar com filtro 360 e vibe metaverso 2.0.

Por que isso é quente?

Hollywood cansou de correr risco criativo e agora quer viver de remix. A IA virou o novo liquidificador de storytelling: mistura o que já existe, troca a estética, remove palavrões e entrega a versão family-friendly direto pro streaming.

A Meta, que cansou de flopar com o metaverso, agora está disposta a gastar alto com nomes como James Cameron e Star Wars pra turbinar seu portfólio de VR.

E esse movimento não poderia ter vindo em hora mais conveniente:

A IA promete trazer pra indústria algo que sempre foi difícil: a cultura de teste. O futuro não é inventar algo novo. É criar dez versões do mesmo filme e ver qual viraliza primeiro.

👀 Tendência – Depois da IA inundar os atendimentos, falar com gente virou luxo

De anúncios a posts no LinkedIn, virou tendência substituir todo o time comercial por chatbots de IA. E enquanto os robôs pegam os boletos, os humanos ficam com o atendimento VIP. O que tá rolando?

  • É só abrir o LinkedIn e ler dez posts seguidos com ganchos do tipo: “Demiti 16 SDRs do meu time” ou “90 vendedores foram substituídos por esse chatbot” e por aí vai.

  • A demissão em massa dos times de atendimento é global. A Klarna, gigante sueca de pagamentos, demitiu 700 pessoas e implementou IA no suporte ao cliente.

  • Sebastian Siemiatkowski, CEO da empresa, afirmou que os agentes de IA ajudaram a reduzir custos e aumentar a receita por funcionário. A empresa tinha 5.500 colaboradores e hoje gira em torno de 3.000. Apesar do corte, parte do dinheiro foi reinvestido em remuneração e ações para os funcionários que ficaram.

  • Mas nem tudo está perdido. Depois de demitir boa parte da equipe, Siemiatkowski quer transformar o atendimento humano em uma experiência premium.

  • “Acreditamos que oferecer atendimento humano ao cliente sempre será algo VIP” [...] “Podemos usar a IA para eliminar os trabalhos chatos e manuais, mas também prometemos aos nossos clientes uma conexão humana”, disse ele, comparando o serviço a um trabalho artesanal.

Por que isso é quente?

O caso da Klarna reacende uma fagulha de esperança. Sim, a IA vai substituir boa parte da mão de obra. Ela é rápida, barata e trabalha 24h sem reclamar da dor na lombar.

Mas como toda obra do capitalismo, novas oportunidades surgirão. Como vimos em news anteriores, será cada vez mais comum que o humano se torne o novo trabalho artesanal das corporações.

Se a IA estiver em tudo, a saturação vai gerar contraste para que tudo que for feito por humanos ganhe destaque e aumente de preço. 

Então, não se surpreenda quando começar a ver planos premium com “atendimento humano incluso”, selos dizendo: “Esse trabalho foi feito por uma pessoa de verdade.” e por aí vai.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

YouTube: está afrouxando as regras de moderação em nome da “liberdade de expressão”.

Trump: decidiu adiar pela terceira vez o prazo para a proibição do TikTok nos EUA.

X: está testando uma função que destaca posts com os quais você provavelmente não concorda.

Facebook: mesmo com fama de tiazão da internet, ainda é a mídia social mais usada do mundo, com o dobro de usuários diários que o TikTok.

Sasha:lança marca de roupa, cria desfile e espera atraso de Bruna Marquezine vestida com looks da marca. (estratégia para ganhar os holofotes?)

Caso você seja novo (a): 

Minha missão é reduzir o barulho gerado pelo excesso de informação, engajando na criação de um ambiente mais criativo por meio da curadoria e criação de conteúdo de valor.

Como posso te ajudar: 

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  • Acesse gratuitamente o template de notion do Linkedin para começar a criar.

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