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Economia da Vingança: Como os oprimidos estão lucrando com suas tristezas

Na edição 60o da Gossip Marketing: Economia da vingança, destino da TV em 2024, crescimento da Gossip marketing e muito mais...

Oi, humano, Feliz ano novo! Está aberta a temporada de cultura fútil (se é que podemos chamar assim), abre alas BBB. Você assiste? A música da semana é um bálsamo para o coração. Bora pra mais uma edição?

Resumo para preguiçosos:

  • Economia da vingança

  • Destino da TV em 2024

  • Crescimento da Gossip Marketing em 2023

Créditos: Thumb do Canal do Daniel Penin

😤Tendência - Economia da vingança: Como os oprimidos estão lucrando com suas tristezas

Parece que finalmente os humilhados estão sendo exaltados. Uma onda de celebridades e criadores que foram oprimidos em 2023 experimentaram retornos financeiros em troca:

  • Taylor Swift: recuperou os direitos de suas músicas, comprando e regravando-as de seus parceiros de negócios inescrupulosos. O sucesso da The Eras Tour tornou a cantora bilionária.

  • Miley Cyrus: emplacou "Flowers" como a melhor música de 2023 no Spotify, marcando um sucesso global que não havia alcançado nos últimos álbuns. Especulações alegam que a música é uma resposta ao ex-marido da cantora, Liam Hemsworth.

  • Taylor Rue: participante do reality "Casamento às cegas" transformou o insulto de seu ex em uma marca chamada "Caked up".

Sejam muito bem-vindos à economia da vingança.

Por que isso é quente?

Pessoas se conectam com pessoas, e pessoas adoram os oprimidos. Isso resulta de tendências que indicam que as pessoas querem gastar com algo com o qual se identifiquem.

Uma história de opressão cria dois lados: o do hater e o do fã. O primeiro serve para engajar e levar a mensagem mais longe, enquanto o outro para apoiar, seja compartilhando ou até mesmo comprando.

Existe também um movimento de cultura e contracultura, e essas oposições servem como um sistema de cooperação para o engajamento. Assim como existe o coach, nasce o anti-coach, e ambos ganham dinheiro em cima da troca de discussões.

Se antes o cancelamento era temido, hoje algumas marcas e influenciadores já descobriram como incubar tretas que podem gerar retornos financeiros. É o caso de Daniel Penin e Wendell Carvalho.

📺 Mídia - Qual o rumo da TV em 2024?

Se você reparou bem, deve ter percebido que desde a pandemia não temos grandes eventos para nos reunir em torno da TV, como foi o caso, por exemplo, do BBB em 2020. Por que isso está acontecendo?

  • Desde que o streaming se tornou uma espécie de TV fechada, vários programas e eventos esportivos fecharam acordos exclusivos com streamings e se fragmentaram para uma ou mais telas, perdendo assim a audiência massiva em torno da TV.

  • Os acordos de licenciamento que antes eram dados à TV fechada para reprisar filmes e séries também foram dados aos streamings, mas foram rompidos pelas produtoras na medida em que elas criavam seus próprios streamings. Mas sem a lucratividade necessária, elas tiveram que abrir mão para disponibilizar seus filmes para os concorrentes, e a maioria deles ficou nas mãos da Netflix.

  • O Youtube é um dos grandes algozes da TV aberta, uma vez que 45% das visualizações do YouTube ocorrem em TVs, segundo dados internos. À medida que os criadores aumentaram o tamanho dos vídeos para 1 hora ou mais, a retenção também se manteve maior pela TV do que por qualquer outro dispositivo.

Por que isso é quente?

Não, a TV não vai morrer, mas como mídia, ela passará por maus bocados, e como dispositivo, ela será mais multi utilizada, como para jogar, controle remoto ativado por voz e compras sociais.

Os eventos ao vivo ainda são uma das grandes oportunidades para reunir um público massivo. Espera-se que em 2024, as Olimpíadas de Paris sejam uma das grandes atrações.

Se a mídia está fragmentada, a receita também segue pelo mesmo caminho. Tanto que a Globo criou o Globoplay e abriu canal publicitário com menores custos para pequenas e médias empresas.

Tudo indica que a TV precisará ser mais eficiente se quiser se manter de pé, seja garantindo métricas de audiência para anúncios, como uma empresa tem feito nos EUA, seja garantindo programas de extrema qualidade.

💌 Newsletter - O Crescimento da Gossip Marketing em 2023

Em 2023, a Gossip Marketing (GM)completou um ano. Iniciada em novembro de 2022 no Linkedin Newsletter, em abril de 2023, migrei a GM para o Beehiv com o total de 0 pessoas. Aqui estão alguns números e aprendizados dessa jornada:

LinkedIn:

  • Assinantes: 997

  • Impressões: 29.116

  • Engajamento: 547

  • Visualizações: 7.841

Fun fact: Não intencionalmente, essa edição de hoje retornou no mesmo dia da edição do ano de 2023.

Por que isso é quente?

A realidade de um criador de newsletter no Brasil é muito diferente dos EUA. O mercado de lá está catequizado para esse tipo de formato, enquanto aqui estamos engatinhando. Resumindo: o crescimento, se for orgânico, será devagar. A Bia da Bits gastou 5 anos para uma base de 35 mil pessoas.

A decisão de expandir a newsletter para o Beehiv veio depois de entender que a audiência do Linkedin News tem uma facilidade de se tornar assinante, mas não cria o mesmo compromisso de ler quanto o assinante que inscreve o próprio e-mail. Por exemplo, uma base de 997 pessoas do LinkedIn, a média de abertura é de 250 pessoas. Isso dá uma taxa de abertura de 25%, enquanto o padrão no e-mail é 40%.

Os primeiros inscritos do Beehiv vieram de grupos de marketing que eu participava. O restante veio da criação de conteúdo no Linkedin e parceria de indicação com a Clara Ramos (Branding de propósito) e o Pedro Pavanato (Tripulantes), ambos criadores incríveis e super competentes que me ajudaram nessa jornada.

Acredito que você também foi responsável por isso ao compartilhar com um amigo ou comentar em alguma publicação. Sou muito grata por ter o seu apoio, obrigada por seguir comigo nessa jornada ❤

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Supercomputador: será lançado este ano na Western Sydney University, na Austrália. Ele tem o poder de processamento do cérebro humano.

OpenAI: afirmou que a renovação do seu conselho administrativo tem o poder de anular o CEO Sam Altman quando ele lançar um produto considerado de risco.

Google: está com dificuldade de identificar conteúdo de baixa e alta qualidade na medida em que o conteúdo por AI tem aumentado e, consequentemente, o spam também.

Facebook: lança teste de legenda para o Reels.

Linkedin:está com planos de criar uma plataforma própria de criadores, pois, segundo o editor-chefe Dan Roth, os criadores são "o motor do Linkedin".

Caso você seja novo (a): 

Minha missão é reduzir o barulho gerado pelo excesso de informação, engajando na criação de um ambiente mais criativo por meio da curadoria e criação de conteúdo de valor.

Como posso te ajudar: 

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