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Como as marcas estão viralizando ao reagir a lançamentos de álbuns
Na edição 80o da Gossip Marketing: Marcas reagindo a álbuns, Marvel desistindo de franquia, OpenAI vs Scarlett Johansson e muito mais...
Olá, humano! A temporada de gripe está durando mais que Grey’s Anatomy. Por falar em entretenimento, voltei a assistir Dom na Prime. Sou muito fã de cinema brasileiro. A descoberta da semana no Spotify me trouxe esse achado. Bora pra mais uma edição?
Resumo para preguiçosos:
Marcas reagindo a álbuns
Marvel desistindo de franquia
OpenAI vs Scarlett Johansson
Como todos os leitores assíduos da Gossip sabem, Taylor Swift e Beyoncé são as donas do mundo quando o assunto é atrair público e movimentar a economia. Não à toa, as marcas querem surfar nesse sucesso. Como assim?
Não é surpresa que o lançamento de um novo álbum sempre gera conversas nas redes sociais, principalmente no X, Instagram e TikTok.
Recentemente, Beyoncé lançou "Cowboy Carter" e Taylor Swift "The Tortured Poets Department", e marcas como Pixar, Evite, Apothékary e Blume se juntaram ao barulho social.
As postagens da plataforma de planejamento de eventos Evite para Swift e Beyoncé, em média, tiveram um desempenho de quatro a dez vezes maior em termos de visualizações e engajamento.
Já a Pixar pesquisou seu catálogo e associou as letras e títulos das músicas do novo disco a cenas icônicas e relevantes. Coisas simples, que provocam risos e geraram quase 600 mil curtidas.
Por que isso é quente?
É tentador se juntar ao hype e ver o engajamento aumentar. Mas antes de se aventurar, é preciso lembrar algumas coisas:
O público que você vai atrair é o mesmo que sua marca busca ter como cliente? Porque, nesse caso, viralizar atraindo um público desconexo pode ser a pior coisa que pode te acontecer.
Sua marca não precisa estar em todas as trends. Planejar-se para possíveis eventos vai ajudar a escolher as batalhas certas e acertar o timing.
Certifique-se de que você entendeu a conversa do público e que sua marca está falando a mesma língua. Cuidado para não parecer o tiozão que tenta entrar na conversa para parecer legal.
Isso é tudo.
🎬 Cinema — Por que a Marvel vai parar de fazer filmes em sequências?
Se, assim como eu, você já tentou acompanhar a ordem dos filmes da Marvel para maratonar e desistiu pela quantidade, tenho boas notícias. O que aconteceu?
A Marvel anunciou que, daqui em diante, seus filmes e programas não serão mais interligados de forma a exigir que você acompanhe todos para entender o enredo geral.
A mudança faz parte de uma estratégia ditada por Bob Iger nas divisões de cinema e televisão da Disney. Ela também ocorre depois que a empresa aumentou a produção de seus filmes e programas para injetar conteúdo no Disney+. Resumindo, negócios.
Os programas existirão sob a bandeira da Marvel Television, começando com o spinoff de WandaVision, Agatha All Along.
O chefe de streaming, televisão e animação da Marvel, Brad Winderbaum, tem fé que essa mudança ajudará a atrair fãs casuais e reconectar as histórias a públicos diferentes, abrangendo gêneros variados.
Por que isso é quente?
A ideia de franquia não é ruim. Tanto que ela funcionou por muito tempo. No entanto, manter histórias conectadas transforma o entretenimento em um dever de casa, além de sobrecarregar executivos e equipes para cumprir prazos apertados.
O exemplo da Marvel ilustra a famosa frase "não coloque todos os ovos em uma única cesta". Depois de muito tempo apostando em franquias, a empresa decidiu diversificar o conteúdo para atingir novos públicos.
Isso porque conteúdos interligados funcionam muito bem para engajamento da base, mas dificultam a interação de novos públicos.
Assim são as marcas. Uma linha editorial deve funcionar bem com conteúdos fixos, mas é preciso estar sempre testando novos ângulos e formatos.
🤖 IA — OpenAI pausa voz artificial após polêmica com Scarlett Johansson
Se um dia você ouvir alguma voz da ChatGPT e ela se parecer com a Samantha do filme "Her", talvez não seja uma coincidência. O que rolou?
Scarlett Johansson dublou a Samantha, uma voz artificial para um sistema operacional no longa-metragem "Her", em 2013.
Com isso, o CEO Sam Altman achou que seria uma boa ideia tornar a ficção uma realidade e convidou a atriz no ano passado para licenciar sua voz à empresa, convite que foi recusado por ela.
Na semana passada, o GPT-4 foi lançado, e uma das vozes do chatbot, "Sky", era bizarramente parecida com a voz de Johansson.
A atriz emitiu um comunicado oficial informando sobre o convite de Altman e sua insistência em usar sua voz.
A OpenAI afirmou que a voz foi desenvolvida a partir da voz de outra atriz, porém, após o comunicado da atriz, a empresa optou por pausar o uso da Sky na plataforma.
Por que isso é quente?
A OpenAI está prestes a descobrir o que um personagem do GTA sabe quando tem 5 estrelas brilhando na tela. Isso porque a empresa tem colecionado processos e investigações de todos os lados.
A empresa é constantemente questionada sobre suas fontes de dados para o treinamento do seu chatbot, além de gerar dúvidas com relação à segurança e à garantia de que a IA não ultrapassará a inteligência humana.
Na última semana, uma equipe dedicada a garantir essa segurança foi dissolvida. Ilya Sutskever, cientista-chefe da OpenAI e um dos personagens principais na demissão anterior de Sam Altman, pediu para sair, e vários outros da equipe foram demitidos ou renunciaram.
Com tamanha instabilidade gerada pela empresa, só nos resta pedir que o Congresso acelere na legislação.
🔥 O que andou aquecendo por aí:
Microsoft Edge: está lançando tradução de vídeos em tempo real em sites como CNN, YouTube, Coursera e LinkedIn.
ChatGPT: o último lançamento possibilita fazer upload de planilhas, analisar conjuntos de dados usando código Python, criar gráficos e descobrir insights.
TikTok: está testando um novo recurso de colaboração, permitindo marcar e vincular até 5 criadores ao conteúdo.
Instagram: Adam Mosseri, chefe do Instagram, revelou que as taxas de compartilhamento são o principal impulsionador de alcance das postagens na plataforma, superando tempo de exibição, curtidas e comentários.
LinkedIn: fez parceria com a Coalition for Content Provenance and Authenticity (C2PA) para adicionar rótulos de conteúdo gerado por IA na plataforma.
👀 De olho na vaga internacional
Editor de vídeo: Chloe Shih está em busca de um assistente para editar uma série de vídeos curtos no Instagram.
Estrategista: DanCookedIt precisa de um estrategista para criar a estratégia do canal, idealizar vídeos, escrever roteiros e revisar os vídeos.
Roteirista: Vince Vintage está em busca de alguém para criar narrativas convincentes baseadas em cenários reais, realizar pesquisas em equipe e transformar essas realidades em histórias para a tela digital.
Designer: Barrel está buscando um profissional para colaborar em landing pages, aplicativos web, identidades visuais, entre outros desafios.
Social Media: Mosaic Media precisa de uma pessoa altamente especializada em otimizar campanhas publicitárias no Facebook.
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