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Eleições: O poder dos influenciadores e celebridades para influenciar em decisões eleitorais

Na edição 92o da Gossip Marketing: Influenciadores e eleição, pular vídeos gera mais tédio, Geração Z dando conselhos e muito mais...

Olá, humano! Em um dos artigos que li essa semana vi a seguinte frase: "O mais importante é permanecer fiel à sua curiosidade”. Pra mim, essa news é sobre isso. A música de hoje é uma forma de lei da atração, não aceite menos do que isso. Bora pra mais uma edição?

Resumo para preguiçosos:

  • Influenciadores e o impacto nas eleições

  • Estudo mostra que pular vídeos gera mais tédio

  • Geração Z está aconselhando executivos mais velhos

Reprodução Métropoles

🎤 Influenciadores - Eleições: O poder dos influenciadores e celebridades para influenciar em decisões eleitorais

Li outro dia um comentário em um post publicado pelo Ícaro de Carvalho sobre o Pablo Marçal: "antes os políticos contratavam agências de publicidade para impulsionar suas campanhas. Agora, criadores contratam a si mesmos para se lançarem políticos." Vamos explorar um ponto dessa conversa:

  • Mais de 200 criadores foram convidados para cobrir o DNC (Convenção Nacional Democrata) de 2024 como imprensa em Chicago. Isso acontece depois de a Casa Branca sediar um evento para criadores e profissionais digitais para discutir assuntos da economia criativa.

  • A campanha presidencial dos EUA está praticamente baseada em memes, no entanto, 50% da geração Z afirmou ter pouca confiança na presidência.

  • Uma nova pesquisa de Harvard mostrou que celebridades podem aumentar a participação eleitoral e o engajamento cívico.

  • No cenário dos EUA, existem três razões pelas quais os eleitores comparecem em menor número para votar: falta de informação, falta de confiança e falta de motivação. Nesse sentido, os criadores e celebridades estão entre os mais bem posicionados na sociedade para lidar com esses desafios, uma vez que possuem alcance de grandes multidões, domínio das plataformas e da comunicação e, ainda por cima, são capazes de influenciar para encorajar as pessoas a usarem seus direitos cívicos.

  • Se pensarmos no cenário do Brasil, existe uma diferença gritante em relação aos EUA? Certamente não. Basta lembrar da quantidade de celebridades que publicaram seu posicionamento político nas últimas eleições presidenciais. As eleições atuais de São Paulo, que tanto ganham mídia, chamam ainda mais atenção por ter Pablo Marçal, um influenciador entre os seus candidatos.

Por que isso é quente?

A tendência agora é que cada vez mais celebridades e criadores se envolvam em movimentos políticos. Isso porque, quando a opinião política deles se alinha ao posicionamento pessoal, segundo o estudo de Harvard, pode ser altamente benéfico, tanto para a democracia quanto para a imagem e lucro dessas estrelas.

Da mesma forma, o movimento iniciado pela Casa Branca tende a crescer e se expandir pelo mundo. A reunião com os criadores promoveu um momento para que eles pudessem expressar suas chateações, ao mesmo tempo que possibilitou uma parceria estratégica com quem possui um amplo poder de distribuição e influência.

"Se você der a um criador com milhões de seguidores tempo com um presidente, ele provavelmente ganhará mais amor do que um artigo de notícias."

Essa combinação, somada ao prestígio de estar na Casa Branca, une 100 grandes pensadores para compartilhar o sentimento de estar ali, exatamente o que a Casa Branca queria.

A tendência não está distante aqui no Brasil. Só lembrar que os podcasts com candidatos às eleições são um dos mais reproduzidos.

👀 Comportamento - Pesquisa mostra que rolar o feed de vídeos curtos gera ainda mais tédio. Como as marcas podem criar conteúdo nesse cenário?

A geração dopamina pode estar por um fio. Segundo um novo estudo da Universidade de Toronto Scarborough, pular de um vídeo para o outro como forma de evitar o tédio, na verdade, piora o tédio. O que rolou?

  • A Dra. Katy Tam, principal autora do estudo, descobriu que a "troca digital", ou seja, pular de um vídeo para o outro ou passar os vídeos rapidamente, aumenta o tédio. 

  • Ela e sua equipe conduziram vários experimentos, e os participantes que assistiram a um único vídeo sem interrupções relataram maiores níveis de foco e prazer em comparação aos que pularam vários clipes mais curtos. 

  • Um experimento com 140 participantes mostrou que as pessoas são mais propensas a alternar entre vídeos quando acham o conteúdo chato. 

  • Outro experimento adicional, com mais de 700 participantes, revelou que esse comportamento leva ao aumento do tédio, não ao alívio. 

  • A descoberta do estudo destaca um paradoxo: quando temos a liberdade de pular entre vídeos, ficamos mais entediados do que quando assistimos a apenas um vídeo inteiro.

Por que isso é quente?

Essa descoberta pode levar as plataformas a se adaptarem para continuar mantendo a atenção da audiência, seja recompensando os usuários por assistirem a vídeos completos ou mudando seus algoritmos para promover a visualização contínua. (Só falta agora bloquear o player dos vídeos🙄)

O ponto é que os vídeos curtos também não ajudam as marcas. Eles são ótimos para viralizar, mas, quando se trata de construir comunidade, falta profundidade para criar conexões significativas ou engajamento duradouro.

Unindo o tédio, o volume esmagador de conteúdo atualmente e a alta competição por atenção, cabe às marcas ampliar o foco para a qualidade e construção de comunidade. Isso implica gastar tempo conhecendo seu público, promovendo conversas, interagindo, respondendo a comentários e encontrando formas criativas de se manter relevante.

Tendência - A Geração Z, apesar de mais nova, pode começar a mandar em seus chefes por conhecerem as tendências atuais

A Geração Z está com a bola toda. Essa característica de não aceitar imposições caladas faz com que o mercado precise contratar profissionais mais jovens se quiser atrair pessoas semelhantes como público-alvo. O que está acontecendo?

  • A publicidade quer evitar cometer os delírios que foram aceitos no século passado. 

  • Agora, os executivos seniores, na busca por envolver autenticamente as gerações Z e Alfa, precisam contratar funcionários juniores com capacidade de promover ideias essenciais sobre tendências e plataformas emergentes para evitar campanhas culturalmente surdas. 

  • A "mentoria reversa" demonstra que os mais jovens podem manter os líderes experientes firmes e culturalmente sintonizados.

  • Movers + Shakers: essa agência de LA possui um "esquadrão cultural", que nada mais é do que uma equipe de funcionários juniores, garantindo que o trabalho ressoe com públicos mais jovens. Isso envolve desde conselhos sobre gírias da Geração Z até quando as marcas devem se envolver em conversas de tendências.

  • DANG: essa agência, liderada por Karan Dang, ex-chefe de criação de marca do Walmart, e Shruti Dang, ex-designer sênior de produtos da Blackline, lançou recentemente duas séries de conteúdo que oferecem insights de marketing para a Geração Z em vídeos curtos e práticos que atraem consumidores mais jovens.

Por que isso é quente?

Apesar dos inúmeros julgamentos que a Geração Z recebe, é inegável a quantidade de avanços que ela conquistou, principalmente quando se trata de melhorias trabalhistas. Uma pesquisa mostrou que essa geração recebeu o melhor crescimento salarial ajustado pela inflação de qualquer geração em 30 anos, estimulado por aumentos do salário mínimo e diversas ações trabalhistas.

Mais do que se envolver em marketing, é bem provável que esse efeito de mentoria reversa gere ideias para nutrir um ambiente de trabalho mais saudável. Se os executivos estiverem dispostos, podem ter em mãos uma geração sedenta para falar sobre formas de construir um ambiente que atraia, retenha e capacite talentos para a próxima geração.

Esse movimento pode ser importante para evitar que bizarrices como a parceria entre Burger King e Kid Bengala se repitam novamente.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Longlegs: tornou-se o filme de terror independente de maior bilheteria da década, ultrapassando US$ 100 milhões nas bilheterias globais, um novo recorde para a distribuidora Neon. (mostrei a estratégia deles de divulgação nesta edição da news)

Instagram: está testando abandonar a miniatura quadrada 1:1 na visualização de feed do perfil para exibição vertical. (tava passando da hora)

Google: expandiu as visões gerais de IA em pesquisa pelo mundo. Seis novos países receberam o recurso, dentre eles, Brasil, Reino Unido, Índia, Japão, Indonésia e México. (O que vocês estão achando?)

TikTok: está lançando um recurso de bate-papo em grupo que vai permitir que os usuários compartilhem informações simultaneamente.

YouTube:é a primeira plataforma de streaming a ser responsável por mais de 10% da audiência da TV dos EUA. No geral, o streaming representou 41,4% do tempo de TV.

Caso você seja novo (a): 

Minha missão é reduzir o barulho gerado pelo excesso de informação, engajando na criação de um ambiente mais criativo por meio da curadoria e criação de conteúdo de valor.

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