Olá, humano! Sem comentários hoje, tudo ok por aqui. Escrevi essa edição com essa música em meus fones (Maldita Juliette). Bora pra mais uma news?

Resumo para preguiçosos:

• LVMH troca passarela por Hollywood

• EUA vs TikTok: proibição da rede está perto

• Elon Musk move processo contra OpenAI

📺 Marcas - Por que LVMH está desesperada para trocar a passarela por Hollywood?

A próxima passarela de desfile da LVMH (grupo com mais de 50 marcas) é Hollywood. O encontro entre o mercado de luxo e o entretenimento visa uma vantagem: o papel de protagonista. Como assim?

• A publicidade tradicional está falida. Pelo menos é o que mostra a pesquisa do Kantar, que descobriu que 86% das pessoas buscam formas de evitar anúncios na TV, streaming e online.

• Estudos de marketing de marca mostram que a forma mais positiva e difícil de ignorar é incorporar produtos e serviços em entretenimento e experiências.

• O sucesso de "Air" é uma grande inspiração para a 22 Montaigne Entertainment, estúdio do grupo. Depois do filme, que por sinal não foi encomendado, o Jordan e o Swoosh garantiram um buzz notável. 

• O concorrente Kering, liderado por François Pinault, comprou uma participação majoritária da CAA (Creative Artists Agency), conhecida por estar na vanguarda da contratação de talentos da indústria de Hollywood.

Já pode marcar o próximo desfile para as telas do cinema?

Por que isso é quente?

Algumas edições atrás, falei sobre o movimento das marcas de luxo para ganhar atenção. Desde propagandas exageradas até collabs com esportes têm sido algumas das estratégias utilizadas.

O plano de sobrevivência iniciado pela LVMH é o que toda marca deveria ter em mente. A publicidade tradicional de massa fica cada dia mais cara, juntando a dificuldade de segmentação em razão da privacidade do usuário, isso faz com que o custo de aquisição dispare.

Os consumidores estão entediados. Os períodos curtos de atenção dentro de um mercado maduro e cheio de produtos comoditizados gerou esse efeito.

Agora, ir para o entretenimento retorna para uma estratégia neandertal: o desejo de contar histórias.

📵 Rede social - EUA vs TikTok: Guerra fria promete chegar ao fim com proibição do TikTok para 170 milhões de usuários estadunidenses

A guerra fria de 4 anos dos EUA contra o TikTok parece estar perto de chegar ao fim. Essa semana, a Câmara dos Representantes aprovou um projeto de lei que proíbe o TikTok das lojas de aplicativos do país, a menos que a controladora chinesa, Bytedance, venda a plataforma para uma empresa estadunidense. O que isso significa?

• Foram várias tentativas dos legisladores, mas agora parece mais sério pela restrição imposta pela lei. O projeto impôs uma multa de US$ 5.000 por usuário ativo por dia nas lojas de aplicativos que têm o TikTok disponível para download. 

• O desafio está na venda, já que a avaliação do TikTok está em US$ 50 bilhões e os especialistas sugerem que é muito caro para a maioria das empresas comprarem. 

• Depois da votação, os membros do congresso foram bombardeados com ligações graças à notificação que a plataforma disparou para seus usuários combaterem essa legislação.

O verdadeiro significado de cair atirando.

Por que isso é quente?

“O Congresso está planejando uma proibição total do TikTok” que “[retiraria] 170 milhões de americanos de seu direito constitucional à liberdade de expressão” essa foi a notificação push do TikTok para a base de usuários dos EUA.

Percebe o nós contra eles? A plataforma tem muito a perder se sair de território norte-americano, mas junto dela, vários criadores e marcas perdem também. E ela está usando isso como apelação.

O TikTok sofreu vários golpes nos últimos meses: uso abusivo de propagandas do TikTok Shop culminando em enfado da audiência, guerra contra a Universal Music resultando em vários vídeos silenciados e redução do uso da rede.

Se a proibição vai realmente acontecer, ainda é cedo para dizer, mas no mundo das redes sociais, uma mínima instabilidade é suficiente para revisitar a estratégia de posicionamento nos canais.

🤖 IA - Elon Musk declara uma nova guerra contra OpenAI alegando defender a segurança da humanidade

Semelhante a um garotinho quando não quer dividir o brinquedo com o colega encerrando a brincadeira, assim está Elon Musk. O bilionário entrou com uma ação contra a OpenAI (empresa que ele ajudou a fundar) e o CEO Sam Altman. O que rolou?

• O processo alega que a OpenAI escolheu o lucro em vez da segurança. Musk afirma que a empresa foi transformada em uma empresa de código fechado pela maior empresa de tecnologia, a Microsoft, e que isso desviou do propósito da fundação de usar IA para gerar benefício para a humanidade. 

• Musk está exigindo no processo que a OpenAI abra o código-fonte da sua pesquisa e tecnologia e devolva todo o dinheiro investido pelo empresário (US$ 44 milhões e algumas despesas mensais). 

• Segundo o processo, a empresa de IA já conseguiu vantagens mercadológicas suficientes para gerar preocupações de segurança. 

• Para se defender, Sam Altman está reunindo e-mails antigos que mostram o esforço de Musk para unir a OpenAI com a Tesla.

Se não pode se juntar a eles, fique contra eles.

Por que isso é quente?

A guerra dos tronos parece estar acontecendo agora depois que a IA virou a nova garota dos olhos dos bilionários. E a coroa está pesando para Sam Altman.

Se todas essas alegações levarem o usuário a perder a fé na IA, tudo terá sido em vão. O que não está difícil de acontecer, uma vez que o uso massivo de IA criou uma quantidade significativa de deep fakes, demissões em massa, violação de direitos autorais, entre outros.

Com boas intenções ou não, o processo de Elon Musk soma mais um dos problemas que a OpenAI vai enfrentar esse ano e pode acender alerta para o resto do mundo se juntar a ele na legalização da IA.

🔥 O que andou aquecendo por aí:

Instagram: lançou atualizações de DM. Agora é possível editar mensagens até 15 minutos depois do envio, fixar até três chats em grupo ou individual e desativar confirmação de leitura.

Google Ads: está lançando uma atualização contraintuitiva. A plataforma irá pausar automaticamente os grupos de anúncios com baixa atividade.

LinkedIn: a rede lançou duas atualizações. A primeira é um recurso que ajuda os usuários a progredirem na carreira com próximos passos e o segundo é um filtro de pessoas interessantes que visualizaram seu perfil.

Upwork: estamos oficialmente competindo com robôs. A plataforma de freelancers está recebendo em torno de 12% de aplicações para trabalhos de marketing feitas por bots.

Apple: está ciente de que o iPhone está se tornando um banco de bolso dos clientes e trouxe na sua atualização do iOS 17.4 a possibilidade de importar automaticamente para os principais aplicativos de orçamento o saldo e transações do Apple Cash e Apple Card.

👀 De olho na vaga internacional

Estou montando um banco de talentos para enviar para recrutadores sempre que me pedirem indicação. Se você quiser se juntar nessa lista, clique aqui. 

Estrategista de negócios: O canal byHarris precisa de uma pessoa que ajude a crescer de forma intencional e estratégica. Se você for bom com dados e análises, talvez essa seja sua oportunidade.

Social media: Yash está contratando uma pessoa entusiasta por fitness que possa distribuir o conteúdo de seus podcasts nas redes sociais.

Editor de vídeo: a Organic Sales está em busca de um motion designer para criar bons reels para o instagram.

Designer: O canal Fuze III está em busca de um designer de thumbs experiente de Minecraft com conhecimento em Photoshop e software 3D.

Redator: a Cohost Media está em busca de um redator experiente em roteiros para vídeos curtos e longos. 

Mais de 30 aplicativos de IA para ajudar na sua produtividade

Eu vasculho a internet semanalmente em busca de ferramentas para ajudar na minha produtividade. Agora, eu disponibilizei-as para que você possa ter acesso. São desde sites que adaptam conteúdo longo para curto até a criação de sites com um prompt.

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