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Deus está na moda: Por que as marcas estão 'adorando' isso?

Na edição 91o da Gossip Marketing: Deus está na moda, NFC para terceiros, IA apaixonante e muito mais...

Olá, humano! Eu queria muito dizer que agendei a news no dia errado, mas infelizmente não consegui acordar na madrugada anterior para escrever. A música de hoje é minha nova obsessão. Bora pra mais uma edição? 

Resumo para preguiçosos:

  • Deus está na moda

  • Apple libera NFC para terceiros

  • OpenAI anuncia risco de apaixonar por voz de IA

Fotografia cortesia da Getty Images; Colagem Gabe Conte - Reprodução do site GQ

🙏🏼 Tendência - Deus está na moda: Por que as marcas estão 'adorando' isso?

Rolei o feed outro dia e apareceu um post do Nizan Guanaes afirmando: "Paris não lança moda? Deus está na moda." Foi o suficiente para que isso impregnasse na minha cabeça e me levasse a fazer uma pesquisa. Aqui estão os motivos pelos quais ele está certo:

  • Adam Peaty: Após perder o título olímpico na natação, disse a Sharron Davies, da BBC: "Eu sou um homem muito religioso", mostrando em seguida sua tatuagem de cruz no torso.

  • Andrea Spendolini-Sirieix: Quando ganhou o bronze no trampolim, muito emocionada, conseguiu dizer: "Eu dou glória a Deus."

  • Gabriel Medina: Na sua gloriosa foto que viralizou, apontando para o céu, publicou em seu perfil do Instagram: "Posso todas as coisas em Cristo que me fortalece."

  • Simone Biles: Manteve seu rosário durante os jogos escondido em sua mochila, mas não manteve oculto do público do TikTok.

  • Eurocopa: Bukayo Saka, quando foi questionado em entrevista sobre como lida com a pressão nas quartas de final contra a Suíça, respondeu: "Tenho fé em Deus."

  • Sevens de Samoa: O time de rúgbi liderou uma oração com o adversário que havia acabado de derrotá-los, bem no meio do campo.

Agradecer a Deus por vitórias é algo comum, mas a frequência com que isso aconteceu nas Olimpíadas de Paris foi notável, especialmente em um país com leis claras que não permitem que seus atletas exibam símbolos religiosos enquanto competem. O Comitê Olímpico também é rígido em suas regras, mas não pode impedir que os atletas demonstrem sinais religiosos.

Por que isso é quente?

Chega a ser contracultural que o esporte adote a religião, uma vez que o espírito competitivo frequentemente evoca sentimentos que contrastam com as manifestações religiosas, como o exagero de ego, ganância e egoísmo.

No entanto, essa adoção não surge do nada. É um reflexo de uma sociedade que, após enfrentar uma série de eventos catastróficos, busca desesperadamente uma âncora moral e espiritual. A visibilidade dessas crises, amplificada pelas mídias sociais, expõe a degradação humana em uma escala sem precedentes, tornando a religião um bote salva-vidas em meio a um futuro incerto.

Essa tendência se alinha com a linha teológica atual, especialmente no cristianismo protestante, onde o capitalismo é tão presente quanto Jesus. Se Jesus está na moda, então todos os acessórios que ostentam sua imagem ou fazem alusão a ele também estarão entre os mais vendidos. (Lembra das igrejas se tornando marcas?)

Me pergunto se toda a estrutura atual do universo dos famosos e dos criadores não é uma busca incessante para replicar o que Jesus fez: ser lembrado para sempre.

📲 Tecnologia - A Apple está abrindo seu recurso de chip NFC para terceiros. O que isso significa para as marcas?

Plim! Basta esse zumbido para mais uma compra ser aprovada. Essa mesma tecnologia que facilita o meu endividamento é a mesma que vai proporcionar novas possibilidades para as marcas. O que está acontecendo?

  • A Apple está disponibilizando a tecnologia NFC para desenvolvedores terceirizados, abrindo a possibilidade de qualquer aplicativo sem contato. 

  • Tudo começou por meio de uma investigação antitruste da UE. A partir do lançamento do iOS 18.1, as transações NFC estão disponíveis para uso através do Secure Element.

  • Com essa tecnologia, será permitido, no futuro, que documentos de identidade do governo sejam digitalizados. 

  • Os desenvolvedores precisarão entrar em contato com o comercial da Apple para solicitar o direito de uso do NFC e pagar as devidas taxas. EUA, Austrália, Brasil, Canadá, Japão, Nova Zelândia e Reino Unido serão os países com prioridade no acesso.

  • Como bônus, os usuários do iPhone poderão definir uma plataforma de pagamento sem contato padrão diferente do Apple Pay.

Por que isso é quente?

As possibilidades da tecnologia são infinitas. O NFC poderá ser usado como chave de carro, crachá corporativo, carteira de estudante, chave de casa, cartão de transporte, cartão fidelidade, chave de hotel, ingresso, bilhete aéreo, e o que mais sua imaginação permitir.

A parte boa? Facilidade. A parte ruim? As marcas que utilizam itens físicos, como uma chave de hotel para manter a lembrança na cabeça do cliente poderão perder esse acesso, deixando-o exclusivamente para a Apple.

❤ IA - OpenAI alerta sobre risco de se apaixonar por recurso de voz do ChatGPT

Um novo aviso foi adicionado ao recurso de voz do ChatGPT, lançado no mês passado: cuidado, você pode se apaixonar! Que diabos?

  • As preocupações com IA não param de crescer. A mais recente envolve o modo de voz do ChatGPT, que tem sido cada vez mais usado para hospedar chats em grupo ou até mesmo chatbots de namoro, como Character.AI e Replika. 

  • O aviso da OpenAI alerta para o perigo de os usuários se apegarem emocionalmente, especialmente após alegações de que as vozes eram flertadoras.

  • Esse apego pode levar as pessoas a confiarem mais nos chatbots, mesmo que eles "alucinem" ou forneçam informações incorretas - o que é arriscado, já que o ChatGPT começou a "persuadir" as pessoas. 

  • Com base no histórico de outras tecnologias, o modo de voz pode tornar os usuários menos dependentes de relacionamentos ou interações humanas.

Por que isso é quente?

A modernidade tem criado tecnologias que resolvem os problemas que ela mesma criou. Por exemplo, o acesso à internet possibilitou contato instantâneo e conectividade ininterrupta, mas o ser humano não está disponível uns para os outros 24/7. Esse espaço vazio, que um amigo não pode preencher, é o motivo de tantos chatbots prosperarem.

Imagine um aplicativo conectado continuamente, que não ofende, é gentil, age com positividade e ainda proporciona amor. É um ambiente totalmente propício para que as pessoas se sintam amadas e aceitas, algo que é mais difícil de conseguir em um relacionamento humano comum.

Essa mesma disponibilidade e amabilidade é o que instiga as marcas a buscarem influenciadores virtuais para serem a imagem da marca. Um chatbot controlável, com disponibilidade infinita e sem oscilações de humor para lidar.

A IA preencherá todos os espaços que o ser humano é incapaz de oferecer?

🔥 O que andou aquecendo por aí:

YouTube: está lançando um recurso chamado "Sleep Timer" para os assinantes premium que usam a plataforma para ajudá-los a adormecer.

LinkedIn: aprimorou seu mecanismo de busca para introduzir buscas semânticas. Isso permite combinar conteúdo com conceitos e comportamento do usuário, resultando em buscas mais eficientes.

Google: corre o risco de ser forçado a vender o Chrome ou o Android para resolver a decisão sobre antitruste. Enquanto isso, o Vale do Silício está tentando todo tipo de estratégia para salvar a gigante da tecnologia.

NBCU: que recebeu bilhões para ser responsável pela transmissão dos Jogos Olímpicos, tinha em mãos uma grande responsabilidade: atrair público. E conseguiu. Obteve uma média diária de 30,6 milhões de espectadores, um aumento de 82% em relação às Olimpíadas de Tóquio.

Beast Games: o reality show que a Prime encomendou para o MrBeast está minando o sonho de outros criadores de ganharem notoriedade. Até agora, a produção apresentou violações de segurança e espantou os anunciantes.

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